Atriz não vê problemas em criança tocar em homem nu.
As recentes campanhas nas redes sociais contra exibições que usam do rótulo de arte para a apresentar pornografia a crianças têm recebido grande cobertura da mídia. Como tem se tornado comum no país, artistas e intelectuais acabam tentando mudar a narrativa e defender o que é condenado pela maioria da população.
A atriz Maitê Proença, que vive uma prostituta na segunda temporada da série “Me Chama de Bruna”, usou a coletiva de lançamento da série para a atacar os conservadores. Ela os acusa de estar “demonizando” obras de arte para afastar o foco de acontecimentos “verdadeiramente demoníacos, que é a falta de saúde, de educação, de qualidade para todos, a miséria e a roubalheira desenfreada”.
Ao falar sobre a performance “La Bête”, exibida no Museu de Arte Moderna de São Paulo, onde o ator Wagner Schwartz foi apalpado por uma criança enquanto ele estava nu, Maitê reclamou: “Acho que tem muita falta de informação. Se você for ao cabeleireiro e perguntar para aquelas meninas que estão lá trabalhando se elas sabem porque surgiu toda essa polêmica, elas não sabem, elas acham que uma criança pegou no pinto de um homem e que era uma cena libidinosa”.
A atriz, sem citar nomes ou comprovação de suas acusações, diz que os responsáveis pelas críticas são grupos políticos que, “por meio de uma mentira, induziram a população a esta reação, para atender às suas próprias agendas”.
“Hoje em dia é muito fácil, com a internet, criar versões em cima da ignorância”, disparou.
Com informações Folha de SP
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