Bebê nasce com condição rara que o impede de rir ou chorar

Um bebê que nasceu com uma condição rara não é capaz de falar, rio ou chorar.

Charlie Reynolds nasceu com paralisia nas cordas vocais, uma condição rara que faz com que ele não possa emitir um som como, por exemplo, o de um choro ou de uma risada.

Sophie, de 26 anos de idade, e Scott Reynolds, mãe e pai respectivamente, relataram que o silêncio do filho é de “partir o coração”.

O casal, que vive em Chipstead, Surrey, Reino Unido, que já possuía uma filha, Isabella, de 2 anos de idade, contou que não pensava em ter outro filho, mas quando descobriram a nova gravidez tiveram uma boa surpresa.

Charlie nasceu com o cordão umbilical enrolado em seu pescoço, mas o teve removido rapidamente pelas parteiras. De acordo com a mãe, ele teve que ser ressuscitado.

Charlie Reynolds, um bebê, filho de Sophie e Scott Reynolds, nasceu com uma condição rara que o faz ser incapaz de emitir som ao rir ou mesmo ao chorar.

Quando foi dado à Sophie, o bebê gritava muito. “Era inquietante”, afirmou a mãe.


Os médicos asseguraram à mulher que se tratava de um estridor, emissão de um “chiado” devido a uma obstrução parcial da faringe, laringe ou traqueia, comum em recém-nascidos, mas que logo melhora.

Algum tempo depois o filho foi levado da mãe novamente, e recebeu antibióticos administrados para o caso de uma infecção.


Já em casa, a família recebeu a visita de amigo que sugeriu que levassem a criança a um hospital. Eles a levaram, mas receberam um atestado de saúde e foram mandatos de volta para a residência.
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Uma semana depois, convencidos de que o estridor de Charlie estava pior, e como o bebê apresentava uma coloração azulada em seus lábios, eles retornaram ao local.


O menino passou por uma endoscopia e por uma ressonância magnética, bem como outros procedimentos, e descobriu-se que suas cordas vocais pareciam não estar se movendo.

Charlie também teve que ser entubado para ajudar em sua respiração devido à contração de sua via aérea. Os médicos logo confirmaram que ele tinha paralisia de corda vocal bilateral, uma condição rara que, em alguns casos, faz necessária uma traqueostomia para auxiliar na respiração.


De acordo com Sophie, os médicos ficaram surpresos ao saber que o bebê havia sido mandado para casa pouco depois do nascimento.

Eles retiraram o tubo de respiração de Charlie e o menino não precisou mais usar o estridor, para a felicidade da mãe.


Mas, pouco tempo depois, a criança vomitou o leite que ingeriu e se esforçou para obter fôlego novamente. Isso passou a acontecer corriqueiramente, e Charlie foi submetido à traqueostomia.

Daquele momento em diante, quando Charlie chora ou ri, nenhum som é emitido.


O casal aprendeu os cuidados necessários para ter com Charlie, e o levaram para casa. Eles têm esperança de que uma cirurgia possa fazer com que filho fale e coma normalmente.

Sophie e Scott gastaram uma alta quantia e se encontram endividados. Devido a isso há uma página na internet com o objetivo de arrecadar fundos.

Fonte: Mirror

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