Aquela cruz era minha

Da pequena abertura da sua cela ele contempla aquele monte chamado caveira, imagina a sua morte. Triste, vê os soldados romanos a postos diante dos madeiros onde seriam executados os culpados.

Ele tenta em vão explicação pelo o seu crime. Como será? Pensa ele. Com quem dividirei aquele madeiro? Sua consciência o condena. Ele havia assassinado um homem.

Baixinho ele murmura: Sou merecedor desta morte, breve estarei morto!

Agora o silêncio daquela cela é quebrado com gritos de crucifica-o, crucifica-o, crucifica-o, que soavam de lá de fora do pátio. Aquele homem não sabe o que está passando lá fora. Os gritos continuam, muita agitação... Até que de repente um dos soldados lhe diz: Venha o governador Pilatos lhe chama. Lucas 23:24-25.

Enquanto caminhava até o pátio, de onde vinha toda a gritaria, ele pensa: Enfim chegou a minha hora.

Ao chegar no pátio os gritos se intensificam mais ainda. Ele observa a sua frente aquele homem o qual também seria condenado. Algo extraordinário acontece. O povo também gritava o seu nome. Foi neste exato momento que ele percebeu que aquele homem à sua frente morreria em seu lugar, sem entender o motivo da troca, pois era plano de Deus.

Agora livre, ele caminha para a liberdade e enquanto desce as escadarias, contempla aquele que irá pagar com sangue toda sua dívida.

Amados, nós não sabemos o destino de Barrabás, nem tam pouco a Bíblia relata qual foi seu destino. Especulam-se, os historiadores, que alguns manuscritos apócrifos revelam que, o filho de Rabás, conhecido como Barrabás se converteu ao cristianismo e seguiu contando sua história de que houve alguém que morreu em seu lugar. (são especulações).

Que esta ilustração possa fazer um despertar em nossas vidas, pois todos nós temos um pouco de Barrabás, não no sentido do seu crime, mas na liberdade, no perdão daquela pena (morte), por alguém ter morrido pelos nossos pecados, nos livrando da morte eterna.

Às vezes, quando parece que estamos perdidos, alguém chamado Jesus, aparece e paga toda nossa dívida, nos livrando da tal pena.

Mas, não basta só acreditar e reconhecer a sua morte pela humanidade, pois este sacrifício só é válido em sua vida se você, aceitá-lo, segui-lo e obedecê-lo.

Sendo assim estamos imune de toda a injustiça e condenação eterna.

Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor. Romanos 6:23.

Que Deus mantenha sobre nós sua infinita misericórdia. Amém!!

Por Josiel Dias
IEC Alcântara

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