Evangélicos e educadores têm opiniões diferentes sobre o modo como a homofobia deve ser combatida, principalmente no que diz respeito à educação de crianças e adolescentes.
Na visão da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) existe a necessidade de o governo intervir para combater o preconceito contra homossexuais nas escolas brasileiras.
Já grupos evangélicos defendem que este é um papel da família e que ela deve fazer isso do modo que julgar mais adequado.
Nesta quinta-feira (17), entrevista ao portal de notícias Terra, a oficial de educação preventiva da Unesco no Brasil, Rebeca Ontero, disse homofobia é um problema crescente nas instituições de ensino do país e que espera que o governo mude esse quadro adotando as orientações da entidade.
Rebeca é a favor da distribuição do kit do programa Escola sem Homofobia, vetado pela presidente Dilma em maio do ano passado. Segundo ela, o material é muito bom e trabalha o tema com respeito.
"O professor, há anos, demonstra que não está preparado para lidar com a questão da diversidade sexual, e os materiais pedagógicos têm um importante papel para mudar esse quadro", afirmou.
Na opinião da oficial, o que levou ao veto foram questões políticas e não ligadas à qualidade do material. Renata também se posicionou contrária à influência da religião. Segundo Rebeca, “é dever do Ministério da Educação, e também de outros órgãos do governo, providenciar estratégias para a redução do bullying homofóbico nas escolas".
Mas a questão é polêmica e gera divergências. Na câmara dos deputados, por exemplo, há quem defenda que a distribuição do kit ou o modo como a homossexualidade têm sido abordada atualmente, principalmente pelos veículos de comunicação, têm impactos maiores que o combate à violência contra homossexuais. Na opinião de membros da bancada evangélica, existe uma apologia à homossexualidade.
Esta semana, durante o 9º Seminário Nacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), realizado na terça-feira (15), o deputado Ronaldo Fonseca (PR-DF) lamentou o fato de os evangélicos serem considerados “o inimigo número um da causa LGBT”.
“O evangélico não concorda com a prática homossexual, mas isso não significa homofobia. Ser evangélico é respeitar e promover a tolerância”, afirmou Fonseca, que também é pastor.
O parlamentar defendeu que a família tem a capacidade e o direito de educar seus filhos como julgar adequado, inclusive no que diz respeito à orientação sexual. Mas que isso não significa que as crianças serão incitadas à violência. Também é de responsabilidade da família ensiná-las sobre respeito.
Um dos principais tópicos discutidos pelos políticos esta semana foi a aprovação do Projeto de Lei da Câmara 122/2006, que torna a homofobia crime, equiparado ao crime de racismo.
Também na terça-feira, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) pediu em Plenário que os eleitores se posicionem diante dos deputados e senadores que elegeram e peçam pela aprovação do projeto. Marta acredita que a sociedade já está sensível à questão, mas os parlamentares tem medo de aprovar o projeto de, assim, desagradar seus eleitores.
Para a bancada evangélica o projeto ainda não está pronto para ser aprovado. Isso porque há pontos que, na tentativa de garantir segurança e liberdade aos homossexuais, não só restringe a liberdade de expressão e religiosa como torna desigual a lei que privilegiaria essa classe em detrimento de outros setores da sociedade.
Fonte Christian Post Port
Na visão da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) existe a necessidade de o governo intervir para combater o preconceito contra homossexuais nas escolas brasileiras.
Já grupos evangélicos defendem que este é um papel da família e que ela deve fazer isso do modo que julgar mais adequado.
Nesta quinta-feira (17), entrevista ao portal de notícias Terra, a oficial de educação preventiva da Unesco no Brasil, Rebeca Ontero, disse homofobia é um problema crescente nas instituições de ensino do país e que espera que o governo mude esse quadro adotando as orientações da entidade.
Rebeca é a favor da distribuição do kit do programa Escola sem Homofobia, vetado pela presidente Dilma em maio do ano passado. Segundo ela, o material é muito bom e trabalha o tema com respeito.
"O professor, há anos, demonstra que não está preparado para lidar com a questão da diversidade sexual, e os materiais pedagógicos têm um importante papel para mudar esse quadro", afirmou.
Na opinião da oficial, o que levou ao veto foram questões políticas e não ligadas à qualidade do material. Renata também se posicionou contrária à influência da religião. Segundo Rebeca, “é dever do Ministério da Educação, e também de outros órgãos do governo, providenciar estratégias para a redução do bullying homofóbico nas escolas".
Mas a questão é polêmica e gera divergências. Na câmara dos deputados, por exemplo, há quem defenda que a distribuição do kit ou o modo como a homossexualidade têm sido abordada atualmente, principalmente pelos veículos de comunicação, têm impactos maiores que o combate à violência contra homossexuais. Na opinião de membros da bancada evangélica, existe uma apologia à homossexualidade.
Esta semana, durante o 9º Seminário Nacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), realizado na terça-feira (15), o deputado Ronaldo Fonseca (PR-DF) lamentou o fato de os evangélicos serem considerados “o inimigo número um da causa LGBT”.
“O evangélico não concorda com a prática homossexual, mas isso não significa homofobia. Ser evangélico é respeitar e promover a tolerância”, afirmou Fonseca, que também é pastor.
O parlamentar defendeu que a família tem a capacidade e o direito de educar seus filhos como julgar adequado, inclusive no que diz respeito à orientação sexual. Mas que isso não significa que as crianças serão incitadas à violência. Também é de responsabilidade da família ensiná-las sobre respeito.
Um dos principais tópicos discutidos pelos políticos esta semana foi a aprovação do Projeto de Lei da Câmara 122/2006, que torna a homofobia crime, equiparado ao crime de racismo.
Também na terça-feira, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) pediu em Plenário que os eleitores se posicionem diante dos deputados e senadores que elegeram e peçam pela aprovação do projeto. Marta acredita que a sociedade já está sensível à questão, mas os parlamentares tem medo de aprovar o projeto de, assim, desagradar seus eleitores.
Para a bancada evangélica o projeto ainda não está pronto para ser aprovado. Isso porque há pontos que, na tentativa de garantir segurança e liberdade aos homossexuais, não só restringe a liberdade de expressão e religiosa como torna desigual a lei que privilegiaria essa classe em detrimento de outros setores da sociedade.
Fonte Christian Post Port
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