Associação não quer que o pastor seja esquecido
Uma campanha lançado pelo Centro Americano para Lei e Justiça (ACLJ) no Twitter para libertar o pastor iraniano atingiu mais de 2,8 milhões de pessoas em mais de 230 países. O alvo é inundar a rede social de pedidos de oração e mobilizar os cristãos de todo o mundo. Decididos a não deixar que o pastor Yousef Nadarkhani seja esquecido, o “Tweet por Yousef” aclj.org/nadarkhani-pt, foi lançada em janeiro. De acordo com um relatório on-line da National Religious Broadcasters Association (NRB), o assunto ainda interessa aos cristãos e continua fazendo pressão mesmo após mais de 1.000 dias na prisão (completados em 8 de julho).
O ACLJ argumenta que Nadarkhani foi preso ilegalmente e deseja ver a pressão internacional aumentar com o uso do microblog. Eles acreditam que a libertação imediata e incondicional do pastor é uma questão importante demais para ser ignorada. “Ele só está vivo hoje por causa da pressão internacional sobre o Irã, das pessoas do mundo que levantaram suas vozes, exigindo que sua vida fosse poupada. Precisamos manter essa pressão”, disse o grupo que organiza a campanha.
No ano passado, o Dr. Frank Wright, presidente e CEO da união das emissoras religiosas norte-americanas enviou vários pedidos à secretária de Estado Hillary Clinton e à Embaixadora para a Liberdade Religiosa Internacional, Suzan Johnson Cook, pedindo que elas usem seus cargos na Administração Obama para intervir em nome do Nadarkhani.
“Somos um ardente defensor da liberdade religiosa para todas as pessoas em nosso país e no exterior,” disse na época o Dr. Wright. ”Muitos dos nossos membros têm acompanhado com grande preocupação a situação do Pastor Nadarkhani, que foi preso há quase três anos. Achamos inadmissível que o governo iraniano o tenha condenado à morte porque ele se recusou a negar sua fé no Senhor Jesus Cristo.”
Segundo relatos, Nadarkhani foi preso em 13 de outubro de 2009, depois de protestar contra a decisão do governo em forçar todas as crianças, incluindo seus dois filhos, a ler o Alcorão. O pastor foi detido e mais tarde acusado de apostasia e por fazer evangelismo entre os muçulmanos.
Desde então, Nadarkhani foi repetidamente forçado a renunciar sua fé cristã, mas o pastor continua a se manter fiel à sua crença em Jesus Cristo. Desde que foi preso vários manifestos de igrejas e lideres evangélicos foram feitos, bem como campanhas de oração em prol do pastor. Ele já foi dado como morto, mas conseguiu enviar mensagens de dentro da cadeia confirmando que continua vivo. Fontes no Irã dizem ele deve ser julgado mais uma vez dia 08 de setembro e pode ser condenado à morte.
Traduzido de Christian News Today
Via Gospel Prime
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