A maconha é prejudicial a saúde e a sua legalização nos estados de Washington e Colorado poderá aumentar o número de dependentes químicos nos EUA, avalia a psicóloga Marisa Lobo.
A especialista acredita que a legalização é um retrocesso para os Estados Unidos, devido os estragos sociais, físicos, psicológicos e familiares que a droga causa.
Em entrevista para o site IAnotícia, a coordenadora Nacional da Campanha contra a Legalização da Maconha e outras drogas diz que a liberação do uso da maconha não acabará com o narcotráfico. “Legalizar drogas não acabará com o tráfico, apenas estes criminosos mudarão de nome, de contrabandista para empresário”.
Marisa Lobo acredita que sempre haverá crime organizado, contrabando e tráfico, pois a maconha vendida legalmente não será a droga que os viciados curtem. “O traficante conseguirá manipular e inventar uma droga mais forte”.
Entrevista completa:
(IAnotícia) – A legalização da maconha aprovada na eleição de 6 de novembro nos estados de Washington e Colorado e Massachusetts é um avanço ou um retrocesso dos EUA?
(Marisa Lobo) – Cada país, tem suas regras, educação e sua cultura, a questão das drogas passa muito por educação, por políticas públicas que oportuniza seu cidadão, oferecendo-lhe escolhas saudáveis de vida e uma prevenção e enfrentamento com informações confiáveis sobre os malefícios da drogas, pois benefícios não há. Quando vemos os estragos sociais, físicos, psicológicos e familiares que elas causam, vemos que é um retrocesso legalizar drogas.
Legalizar drogas para fins medicinais quando se comprova o efeito singular e positivo específico da droga, não vejo problema algum, o problema é usar o mote da planta medicinal para uso recreativo, e os profissionais que detém o controle e a fiscalização lucrarem ilicitamente com essa vantagem.
(IA) – Especialistas favoráveis ao assunto dizem que a legalização da droga poderia acabar com o narcotráfico e reduzir a violência nas grandes cidades, qual é a sua opinião?
(Marisa Lobo) – A violência não está somente ligada ao narcotráfico e sim ao vício, que reduz o senso critico e a noção de julgamento, por exemplo, e impede que o usuário perceba o mundo real a sua volta. Se a pessoa se viciar poderá fazer qualquer coisa para saciar seu vício inclusive roubar, e em paranoia do vício até matar. Os vínculos afetivos, emocionais, familiares por exemplo são destruídos aos pouco em nome de uma busca desenfreada por prazer.
Outro ponto que não podemos esquecer é que sempre haverá o crime organizado, contrabando e o trafico, pois a maconha vendida legalmente não será a droga que os viciados curtem, o traficante conseguirá manipular e inventar uma mais forte, sem controle de nível de THC e quantidade por usuário. Nos precisamos nos organizar conta as mentiras utópicas que tentam implantar na cabeça da população.
Se o país em questão tem competência para gerenciar com inteligência e com mãos de ferro, pensando de forma total, não parcial, nos prejuízos da maconha, ter uma aparato já pronto de saúde esperando seus doentes e com uma campanha de prevenção nas escolas de forma continuada, em anos interiores, para proteger os adolescentes que serão os mais afetados, podemos até pensar em legalização, mas não sei, se é o caso dos EUA.
Aqui no Brasil, não se entra em acordo, nem como tratar ou prevenir, o governo diz uma coisa, militantes e profissionais outra, não se trabalha em rede de colaboração e proteção. O ego entre algumas profissões não permite.
(IA) – A legalização das drogas nos estados de Washington e Colorado poderá aumentar o número de dependentes químicos? A maconha é prejudicial a saúde?
(Marisa Lobo) - Claro que sim, a tendência quando liberamos drogas, é aumento do consumo. Haverá uma explosão do consumo. Estudos recentes provam, que a maconha não é inocente como se pensava, ela empobrece os neurônios, afeta o QI, memória, causa crise motivacional, infantiliza o usuário, desencadeia a esquizofrenia em pelo menos 15 de 20 usuários contínuos adolescentes, causa tipos específicos de câncer, pela seu alta concentração de alcatrão e outras substâncias cancerígenas, problemas pulmonares. Mas o que vemos é que a maconha, por ser uma droga mais leve que o crack e a heroína, acham alguns especialistas que ela é recreativa. Quem defende Maconha é quem usa e quem quer lucrar com ela.
(IA) – Qual a sua avaliação da venda da maconha para fins medicinais?
(Marisa Lobo) – Se bem regulamentada, com controle rígido e para doenças realmente em fases terminais, será produtiva, porém infelizmente o que sabemos a respeito de medicamentos controlados acabam gerando o contrabando.
Existe motivação comercial para a crescente discussão sobre a legalização da maconha em vários países do mundo, como no Brasil?
Claro que sim, os traficantes se tornarão empresários da desgraça humana, a indústria do tabaco virará um cartel, e o governo lucrará com impostos.
Tenho vergonha de uma país que legaliza drogas porque é incompetente em gerir suas políticas públicas em segurança e educação e prefere abrir mão de nos proteger para obter lucro fingindo estando a serviço de direito do cidadão.
Legalizar drogas não acabará com o tráfico, apenas estes criminosos mudarão de nome para empresário da morte.
O que temos que ter em mente é que os maiores prejudicados com essa política de liberação de drogas, que para mim é de incompetência e morte, são os adolescentes que não tem seu sistema nervoso central formado, e por estar em formação há um desiquilíbrio. Usar droga é entrar em um mundo de prazer do qual esse jovem e essa criança não estão preparados.
A especialista acredita que a legalização é um retrocesso para os Estados Unidos, devido os estragos sociais, físicos, psicológicos e familiares que a droga causa.
Em entrevista para o site IAnotícia, a coordenadora Nacional da Campanha contra a Legalização da Maconha e outras drogas diz que a liberação do uso da maconha não acabará com o narcotráfico. “Legalizar drogas não acabará com o tráfico, apenas estes criminosos mudarão de nome, de contrabandista para empresário”.
Marisa Lobo acredita que sempre haverá crime organizado, contrabando e tráfico, pois a maconha vendida legalmente não será a droga que os viciados curtem. “O traficante conseguirá manipular e inventar uma droga mais forte”.
Entrevista completa:
(IAnotícia) – A legalização da maconha aprovada na eleição de 6 de novembro nos estados de Washington e Colorado e Massachusetts é um avanço ou um retrocesso dos EUA?
(Marisa Lobo) – Cada país, tem suas regras, educação e sua cultura, a questão das drogas passa muito por educação, por políticas públicas que oportuniza seu cidadão, oferecendo-lhe escolhas saudáveis de vida e uma prevenção e enfrentamento com informações confiáveis sobre os malefícios da drogas, pois benefícios não há. Quando vemos os estragos sociais, físicos, psicológicos e familiares que elas causam, vemos que é um retrocesso legalizar drogas.
Legalizar drogas para fins medicinais quando se comprova o efeito singular e positivo específico da droga, não vejo problema algum, o problema é usar o mote da planta medicinal para uso recreativo, e os profissionais que detém o controle e a fiscalização lucrarem ilicitamente com essa vantagem.
(IA) – Especialistas favoráveis ao assunto dizem que a legalização da droga poderia acabar com o narcotráfico e reduzir a violência nas grandes cidades, qual é a sua opinião?
(Marisa Lobo) – A violência não está somente ligada ao narcotráfico e sim ao vício, que reduz o senso critico e a noção de julgamento, por exemplo, e impede que o usuário perceba o mundo real a sua volta. Se a pessoa se viciar poderá fazer qualquer coisa para saciar seu vício inclusive roubar, e em paranoia do vício até matar. Os vínculos afetivos, emocionais, familiares por exemplo são destruídos aos pouco em nome de uma busca desenfreada por prazer.
Outro ponto que não podemos esquecer é que sempre haverá o crime organizado, contrabando e o trafico, pois a maconha vendida legalmente não será a droga que os viciados curtem, o traficante conseguirá manipular e inventar uma mais forte, sem controle de nível de THC e quantidade por usuário. Nos precisamos nos organizar conta as mentiras utópicas que tentam implantar na cabeça da população.
Se o país em questão tem competência para gerenciar com inteligência e com mãos de ferro, pensando de forma total, não parcial, nos prejuízos da maconha, ter uma aparato já pronto de saúde esperando seus doentes e com uma campanha de prevenção nas escolas de forma continuada, em anos interiores, para proteger os adolescentes que serão os mais afetados, podemos até pensar em legalização, mas não sei, se é o caso dos EUA.
Aqui no Brasil, não se entra em acordo, nem como tratar ou prevenir, o governo diz uma coisa, militantes e profissionais outra, não se trabalha em rede de colaboração e proteção. O ego entre algumas profissões não permite.
(IA) – A legalização das drogas nos estados de Washington e Colorado poderá aumentar o número de dependentes químicos? A maconha é prejudicial a saúde?
(Marisa Lobo) - Claro que sim, a tendência quando liberamos drogas, é aumento do consumo. Haverá uma explosão do consumo. Estudos recentes provam, que a maconha não é inocente como se pensava, ela empobrece os neurônios, afeta o QI, memória, causa crise motivacional, infantiliza o usuário, desencadeia a esquizofrenia em pelo menos 15 de 20 usuários contínuos adolescentes, causa tipos específicos de câncer, pela seu alta concentração de alcatrão e outras substâncias cancerígenas, problemas pulmonares. Mas o que vemos é que a maconha, por ser uma droga mais leve que o crack e a heroína, acham alguns especialistas que ela é recreativa. Quem defende Maconha é quem usa e quem quer lucrar com ela.
(IA) – Qual a sua avaliação da venda da maconha para fins medicinais?
(Marisa Lobo) – Se bem regulamentada, com controle rígido e para doenças realmente em fases terminais, será produtiva, porém infelizmente o que sabemos a respeito de medicamentos controlados acabam gerando o contrabando.
Existe motivação comercial para a crescente discussão sobre a legalização da maconha em vários países do mundo, como no Brasil?
Claro que sim, os traficantes se tornarão empresários da desgraça humana, a indústria do tabaco virará um cartel, e o governo lucrará com impostos.
Tenho vergonha de uma país que legaliza drogas porque é incompetente em gerir suas políticas públicas em segurança e educação e prefere abrir mão de nos proteger para obter lucro fingindo estando a serviço de direito do cidadão.
Legalizar drogas não acabará com o tráfico, apenas estes criminosos mudarão de nome para empresário da morte.
O que temos que ter em mente é que os maiores prejudicados com essa política de liberação de drogas, que para mim é de incompetência e morte, são os adolescentes que não tem seu sistema nervoso central formado, e por estar em formação há um desiquilíbrio. Usar droga é entrar em um mundo de prazer do qual esse jovem e essa criança não estão preparados.
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