Apesar da abordagem religiosa e romanceada de uma história bíblica, o filme Os Dez Mandamentos tem atraído público de outras religiões e até mesmo ateus.
O cantor Ariston Robert Yoshida, de Itaberaba (BA), comenta que acompanhou o desenrolar da trama na TV com muito entusiasmo. Para ele, a motivação de assistir a novela surgiu principalmente da qualidade apresentada nos efeitos especiais.
— Inicialmente, foi o que me prendeu. Os efeitos foram show de bola e me surpreenderam. Nunca tinha visto isso antes na TV brasileira.
Embora não siga uma religião, Yoshida diz conhecer as histórias bíblicas. Por isso, ele também aprovou a abordagem de Os Dez Mandamentos.
— Tudo que eu vi no cinema e na TV, considerei bem próximo do livro sagrado. Mas independente disso, a história é forte e interessante. Prende a atenção de qualquer pessoa.
O servidor público federal Anderson Cleiton, de Brasília, ressaltou que o principal mérito de Os Dez Mandamentos foi ter quebrado a hegemonia da Globo Filmes nos cinemas e criado uma alternativa às comédias da produtora.
— Além do mais, é um bom espetáculo de entretenimento.
Fã de heavy metal e ateu, Anderson também concorda que explorar novas histórias, independente do tema, só enriquece o cinema nacional.
— Não dá para o nosso cinema ser monotemático ou ter uma padronização nas produções. Vejo esse sucesso como uma abertura democrática para outros assuntos serem explorados nas telonas.
Fonte: R7
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