Lutadores de Taekwondo entrarão e serão apresentados ao público com música, como no UFC, desde que não seja gospel.
O Taekwondo não é um dos esportes mais populares dentre aqueles disputados em uma Olimpíada. Não recebe tanta atenção da imprensa e público em geral como a natação ou atletismo, por exemplo, ou mesmo que outro esporte de combate mais tradicional: Boxe.
Talvez por isso a Federação Internacional de Taekwondo (WTF) venha apostando em inovações tecnológicas para se aproximar do público ao longo dos últimos anos. Fato que se refletirá também na Olimpíada.
No Torneio Internacional de Taekwondo, evento-teste da modalidade para os Jogos Rio 2016 que aconteceu no último final de semana (20 e 21) na Arena Carioca 1, participaram locutores, DJs e especialistas em música e esporte que operam sob os holofotes da WTF, para fazer da entrada dos atletas na arena um acontecimento dentro das competições.
Esta foi uma das principais novidades anunciadas pela WTF no ano passado para o Rio de Janeiro. A Federação traz para o esporte amador um expediente comum em competições de luta profissional, como MMA e Boxe.
“O povo brasileiro já tem uma energia forte. O nosso trabalho é estimular isso e levar a competição para um outro nível por meio da música e da interação com o público”, disse o gerente de Apresentação do Esporte do Comitê Christy Nicolay.
Parte da criação da atmosfera emocionante nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 é responsabilidade da equipe de Nicolay. Mas nem tudo é permitido na hora de criar essa “atmosfera”.
São os próprios atletas que escolhem as músicas que serão tocadas enquanto adentram a arena e são apresentados, mas não sem um filtro prévio: músicas de cunho político ou religioso, ou que contenham palavras impróprias ou ofensivas estão barradas.
“Existe um cuidado especial com as mensagens que queremos e passar ou não. Estamos ali para fazer com que as pessoas se divirtam e nos preocupamos em não ofender ninguém. É claro que a gente sabe quem tem muito sucesso que cai nesse filtro, mas a nossa sorte é que temos versões instrumentais da maioria deles”, afirmou Nicolay.
Dessa forma, a Federação Internacional de Taekwondo iguala funks que notadamente possuem conteúdo impróprio com músicas de adoração, dedicadas a Deus e que evocam bons valores. O MMA e o Boxe, que certamente servem de modelo ao Taekwondo, não fazem restrição similar.
Com informações do site Rio2016.com
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