Como um tijolo

"Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores" 
(1 Timóteo 6:10).


O dinheiro, em si mesmo, não é um mal. O amor ao dinheiro o é. O dinheiro é como um tijolo. Você pode usá-lo para construir uma catedral ou para esmagar a cabeça de alguém. O dinheiro, por si só, não é do bem nem do mal. A cobiça é a raiz de todo o mal. (Paul W. Powell)

Sabemos que o dinheiro faz parte da vida de todos. Sem ele, quase nada conseguimos fazer. E até que ponto temos sabido lidar com o dinheiro? Que importância ele tem tido em nossas vidas, especialmente na espiritual?

O missionário Paulo, personagem importante nas Sagradas Escrituras, diz que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. E o que ele quis dizer com isso? Que é pecado ter dinheiro, ou querer possuí-lo? Claro que não. O dinheiro, usado com sabedoria diante de Deus, é uma grande bênção, não somente para quem o tem como para aqueles que são abençoados por aqueles que o tem.

Mas quando esquecemos o que é correto, o que é honesto, o que é verdadeiro, o que é puro, em busca de riquezas, então desagradamos ao Senhor e afastamo-nos de Sua presença. Quando usamos o dinheiro para "comprar a bênção de Deus" também estamos pecando. Quando gastamos mais do que ganhamos, quando não colocamos limites no uso do dinheiro que Deus nos dá, mergulhando em dívidas e em aflições, também estamos nos afastando do Senhor e de tudo que Ele pode nos proporcionar.

Se queremos ser aprovados por Deus no uso do dinheiro, devemos colocar o que ganhamos e as nossas necessidades no Seu altar. Deus nos orientará e, se necessário, multiplicará o nosso salário. Ele fará cair sobre nós e a nossa casa "chuvas copiosas de bênçãos".

Seu dinheiro tem sido usado para construir um altar para adorar a Deus ou um muro para suas lamentações?

Pr. Paulo Roberto Barbosa

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