Juiz australiano determina que o rapaz faça a transfusão de sangue para sobreviver
Por conta de uma decisão de um juiz australiano, um rapaz de 17 anos, membro da igreja Testemunha de Jeová, terá que receber uma transfusão de sangue, contra a doutrina da congregação, para evitar que venha a óbito.
Apesar do rapaz e de seus pais delimitarem a vontade de não receber sangue por conta de convicções religiosas, Ian Gzell, do Supremo Tribunal de Justiça da Austrália vetou o pedido para que o garoto possa tratar de uma forma de câncer conhecida como Linfoma de Hodgkin.
''A santidade da vida, no fim das contas, é a mais poderosa razão para eu determinar ordens, enquanto se é de respeito pela dignidade da pessoa humana. O rapaz ainda é muito jovem, mas uma criança madura de grande inteligência'', resume Gzell.
Muito mais por um ponto de vista religioso do que médico, os Testemunhas de Jeová não aceitam transfusões de sangue por interpretar que passagens no Antigo e no Novo Testamento da Bíblia pedem para recusar o sangue, além do significado que o sangue possui por representar a vida.
Representantes jurídicos do jovem e do hospital, onde está sendo tratado, tentaram argumentar suas razões para abandonar ou aceitar a transfusão.
E enquanto a defesa do rapaz sugere que ele é maduro o suficiente para tomar sua decisão, o advogado do hospital pedia a compreensão da necessidade manter a vida do rapaz.
Apesar do rapaz e de seus pais delimitarem a vontade de não receber sangue por conta de convicções religiosas, Ian Gzell, do Supremo Tribunal de Justiça da Austrália vetou o pedido para que o garoto possa tratar de uma forma de câncer conhecida como Linfoma de Hodgkin.
''A santidade da vida, no fim das contas, é a mais poderosa razão para eu determinar ordens, enquanto se é de respeito pela dignidade da pessoa humana. O rapaz ainda é muito jovem, mas uma criança madura de grande inteligência'', resume Gzell.
Muito mais por um ponto de vista religioso do que médico, os Testemunhas de Jeová não aceitam transfusões de sangue por interpretar que passagens no Antigo e no Novo Testamento da Bíblia pedem para recusar o sangue, além do significado que o sangue possui por representar a vida.
Representantes jurídicos do jovem e do hospital, onde está sendo tratado, tentaram argumentar suas razões para abandonar ou aceitar a transfusão.
E enquanto a defesa do rapaz sugere que ele é maduro o suficiente para tomar sua decisão, o advogado do hospital pedia a compreensão da necessidade manter a vida do rapaz.
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Para David Bennett, advogado do jovem, a situação fica polêmica pelo fator morte entrar na discussão, mas como há a condição do jovem ainda sobreviver por algum tempo sem a transfusão, sua decisão deveria ser acatada.
''É fácil colocar ênfase no caso, uma vez que a palavra morte é colocada em uma discussão. Mas se trata de uma questão com risco relativo, em vez de uma questão de vida ou morte. E é necessário pesar isso contra o fato de que existe um adulto que tem todo o direito de tomar decisões para recusar salvar sua vida de um tratamento médico e estamos lidando com alguém muito próximo da idade adulta", argumenta Bennett.
Fonte: Christian Post
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