Novas descobertas podem abalar teoria da evolução

Crânio humano e mosquito com sangue desafiam cientistas
Duas descobertas recentes podem “abalar” a teoria da evolução. Um crânio escavado na República da Geórgia, está levantando uma nova hipótese sobre a formação da espécie humana. Muitos cientistas defendiam a possibilidade de que várias espécies humanas viveram na Terra há dois milhões de anos. Contudo, há fortes indícios que isso pode não ser verdade.

Em um artigo publicado recentemente na revista científica Science, a equipe liderada pelo pesquisador David Lordkipanidze, defende que as espécies Homo habilis, Homo rudolfensis e Homo erectus são todos parte de uma linhagem única.

O crânio descoberto em Dmanisi, Geórgia, apresenta dentes grandes, um rosto comprido e sugere que o cérebro era menor. Estas características seriam semelhantes às do Homo habilis, mas com traços até então exclusivos do Homo erectus.

Para Lordkipanidze, as grandes variações presentes neste crânio não seriam sinais de espécies diferentes, mas apenas diferenças dentro de uma mesma espécie. “Quando olhamos para essas variações e comparamos com humanos modernos, você pode ver que é uma variação normal”, disse ele à rede BBC.

Paralelo a isso, a descoberta de um mosquito fossilizado está fazendo cientistas questionarem a suposta idade dos fósseis antigos e camadas de rocha. Um artigo importante foi publicado pela Academia Nacional de Ciências de autoria de cinco cientistas norte-americanos e europeus.

Ele aborda a recente descoberta de um mosquito fossilizado na Formação Kishenehn, em Montana, EUA. Uma imagem que remete ao filme Jurassic Park, de 1993. Dentro do fóssil existe vestígios de sangue ainda preservado, algo que os descobridores consideram sem precedentes.

“A preservação desse mosquito fêmea fossilizado… foi algo extremamente improvável. E precisava estar cheio de sangue e ser envolvido por um sedimento anaeróbio sem que isso estourasse a frágil distensão de seu abdômen repleto de sangue”, afirmam seus descobridores no artigo publicado pela revista científica Nature .

O mosquito estava envolto em sedimentos de xisto, num local que os geólogos afirmam ter 46 milhões de anos. Logo, essa descoberta precisaria ter diz fossilizada há cerca de 46 milhões de anos atrás. Contudo, os cientistas afirmam que o sangue dento do inseto não poderia ter sobrevivido durante um período tão grande de tempo.

“O abdômen de um mosquito cheio de sangue é como um balão pronto para estourar. É algo extremamente frágil”, afirmou Dale Greenwalt, líder da equipe de cientistas. “As chances de ele não ter se desintegrado antes de fossilização são infinitamente pequenas”.

Agora, levanta-se a questão de se os métodos de datação das rochas naquela região são confiáveis. Brian Thomas, cientista ligado ao Instituto de Pesquisas da Criação, diz que o sangue do mosquito não poderia ter sobrevivido a milhões de anos. Ele disse ao Christian News Network que os cientistas estimam a idade dos fósseis com os dados de cartas geológicas padronizadas.

Para Thomas os métodos de datação das rochas utilizados normalmente são “sabidamente pouco confiáveis”. “Em última análise”, conclui Thomas, não haveria uma explicação científica plausível. Os “milhões de anos” sempre apontados pelos geólogos podem não estar corretos, pois seriam no máximo milhares.

Gospel Prime

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