Virou moda afirmar que não compete à religião questões como aborto e a tal da homossexualidade. Este argumento que invalida a posição conservadora e tradicional das igrejas é facilmente encontrado nos discursos eruditos dos ministros do nosso “Moderníssimo Supremo Tribunal Federal”.
É bem verdade que ouço muito dizer por aí que religião e fé só fazem algum sentido para quem as tem. Logo, as regras deste jogo sujo supõem que o debate sobre homossexualidade deve ser unilateral e apenas considerar as opressões sofridas por determinadas minorias sociais, ignorando, assim, a fé da maioria da população brasileira (cristã), custe o que custar.
A fragilidade desse argumento e dessa visão tão antidemocrática me assusta, pois observo que este discurso “inclusivo” é sempre pautado pela multiplicidade (a tão explorada pluralidade), levando em consideração todos os grupos sociais, diversos comportamentos, até os mais inusitados e promíscuos, e dentro dessa falsa ideologia de agradar a todos, se lembram de esquecer da maior parte desta nação: evangélicos e católicos.
Vale lembrar que toda manifestação contrária a uma doutrina religiosa já é um novo conceito religioso em potencial, uma nova crença. Quando homossexuais discordam do conceito basilar e tradicional de família, sugerem automaticamente a existência de um novo paradigma religioso. Simples!
Na política, por exemplo, quando alguém não concorda e critica uma posição adotada pelo governo, irremediavelmente está sugerindo que haja uma maneira alternativa daquilo ser feito. É oposição, mesmo que não seja uma ação articulada ou partidária, mas ela se levanta e confronta com ideias e convicções aplicadas.
Martinho Lutero era católico e se manifestou contra a religião romana. Sua ação em denunciar as incoerências analisadas caracterizou um protesto, gerando uma nova crença: o protestantismo. Não anulou o Catolicismo, mas despertou a consciência para falhas evidenciadas por ele, dando origem a uma nova forma daquela fé ser professada.
Não há, portanto, ausência de credo. Tudo se mistura no campo das ideias: convicção filosófica, religiosa, comportamental, emocional… Não se pode calar uma opinião sob pretexto de sê-la de origem religiosa. Qual a raiz do posicionamento e comportamento de quem quer que seja? Não se pode considerar a opinião de um ateu? Deve-se considerar o ponto de vista de um maçom? Mas afinal o que fazem os maçons em suas congregações secretas? A diferença é que evangélicos e católicos não dissimulam a fonte de onde provém suas explicações – nem devem!
Há uma incidência relevante de casos de homossexualidade na Umbanda, Candomblé e Espiritismo. Não é novidade para ninguém! Poderíamos calar a militância gay por trazer consigo este histórico religioso?
Toda opinião é uma oposição ao pensamento contrário, seja religioso, filosófico, étnico… Fica claro que não acreditar em nada já é acreditar que nada existe.
Se não há idoneidade na opinião de um cristão, o mesmo juízo deve ser aplicado aos que não comungam com suas convicções, pois quem garante que toda esta oposição não seja alimentada por alguma crença religiosa disfarçada e ocultada no âmago do caráter?
Por Marcos Melo
É bem verdade que ouço muito dizer por aí que religião e fé só fazem algum sentido para quem as tem. Logo, as regras deste jogo sujo supõem que o debate sobre homossexualidade deve ser unilateral e apenas considerar as opressões sofridas por determinadas minorias sociais, ignorando, assim, a fé da maioria da população brasileira (cristã), custe o que custar.
A fragilidade desse argumento e dessa visão tão antidemocrática me assusta, pois observo que este discurso “inclusivo” é sempre pautado pela multiplicidade (a tão explorada pluralidade), levando em consideração todos os grupos sociais, diversos comportamentos, até os mais inusitados e promíscuos, e dentro dessa falsa ideologia de agradar a todos, se lembram de esquecer da maior parte desta nação: evangélicos e católicos.
Vale lembrar que toda manifestação contrária a uma doutrina religiosa já é um novo conceito religioso em potencial, uma nova crença. Quando homossexuais discordam do conceito basilar e tradicional de família, sugerem automaticamente a existência de um novo paradigma religioso. Simples!
Na política, por exemplo, quando alguém não concorda e critica uma posição adotada pelo governo, irremediavelmente está sugerindo que haja uma maneira alternativa daquilo ser feito. É oposição, mesmo que não seja uma ação articulada ou partidária, mas ela se levanta e confronta com ideias e convicções aplicadas.
Martinho Lutero era católico e se manifestou contra a religião romana. Sua ação em denunciar as incoerências analisadas caracterizou um protesto, gerando uma nova crença: o protestantismo. Não anulou o Catolicismo, mas despertou a consciência para falhas evidenciadas por ele, dando origem a uma nova forma daquela fé ser professada.
Não há, portanto, ausência de credo. Tudo se mistura no campo das ideias: convicção filosófica, religiosa, comportamental, emocional… Não se pode calar uma opinião sob pretexto de sê-la de origem religiosa. Qual a raiz do posicionamento e comportamento de quem quer que seja? Não se pode considerar a opinião de um ateu? Deve-se considerar o ponto de vista de um maçom? Mas afinal o que fazem os maçons em suas congregações secretas? A diferença é que evangélicos e católicos não dissimulam a fonte de onde provém suas explicações – nem devem!
Há uma incidência relevante de casos de homossexualidade na Umbanda, Candomblé e Espiritismo. Não é novidade para ninguém! Poderíamos calar a militância gay por trazer consigo este histórico religioso?
Toda opinião é uma oposição ao pensamento contrário, seja religioso, filosófico, étnico… Fica claro que não acreditar em nada já é acreditar que nada existe.
Se não há idoneidade na opinião de um cristão, o mesmo juízo deve ser aplicado aos que não comungam com suas convicções, pois quem garante que toda esta oposição não seja alimentada por alguma crença religiosa disfarçada e ocultada no âmago do caráter?
Por Marcos Melo
Marcos Melo é jornalista e chefe de redação do Portal Verdade Gospel.
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