Benjamin Netanyahu condena silêncio da imprensa após bombardeio
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, condenou o silêncio do mundo diante dos foguetes que atingiram Israel nos últimos dias. A grande mídia não tem mostrado que bombas voltaram a ser lançadas contra o Estado judeu a partir de Gaza.
Netanyahu culpou o Hamas, mas diversas fontes já revelaram que um grupo de extremistas ligados ao Estado Islâmico é que tem realizado os ataques. Além disso, existe uma movimentação militar nas Colinas de Golan, que marcam a fronteira do norte de Israel com o sul da Síria, dominada pelo EI. Os extremistas estão acampados a poucos quilômetros da fronteira.
Durante uma reunião de gabinete nesta quarta (10), Netanyahu disse: “Eu não ouvi ninguém da comunidade internacional condenar estes disparos; nem a ONU disse uma palavra sequer”.
O primeiro-ministro avisou: “Será interessante vermos se este silêncio continua quando usamos a nossa força total para defender os nossos direitos.” Finalizou dizendo: “Que fique claro: A hipocrisia espalhada pelo mundo não vai amarrar nossas mãos e nos impedir de proteger os cidadãos de Israel. Assim agimos e assim vamos agir”.
Diversos mísseis de curto alcance foram lançados contra Israel, atingindo cidades do sul: Ashkelon e Netivot. Não foi divulgado que tenham custado vidas. Pelo menos três ataques foram reivindicados por grupos terroristas que disputam com o Hamas o controle de Gaza. As Brigadas de Omar, grupo salafista aliado ao Estado Islâmico, reivindicou a responsabilidade por dois desses ataques.
Jatos da Força Aérea Israelense no domingo bombardearam alvos em Gaza, em resposta ao ataque palestino, mas sem vítimas fatais. Mísseis foram lançados contra uma instalação de treino das brigadas Al Kasam, braço armado do Hamas. O porta-voz do exército, tenente-coronel Peter Lerner, justificou, afirmando que os foguetes palestinos “colocaram em perigo mais de 140 mil vidas israelenses”.
Em resposta às declarações de Netanyahu, a Casa Branca manifestou o seu apoio a Israel. O que é considerado positivo, uma vez que as relações do governo Obama andam estremecidas após a reeleição do primeiro-ministro.
O governo palestino está dividido e o Ministro do Interior do Hamas, que governa a Faixa de Gaza, acusou recentemente o Presidente Mahmoud Abbas (da Autoridade Palestina) de estar criando o “caos” na região para aumentar o controle do Fatah, que domina a Cisjordânia.
Embora pequenos, os ataques palestinos parecem ser uma provocação, já que a última ação de guerra entre Israel a Gaza está prestes a completar um ano. Recentemente, Yahya Safavi, assistente militar do líder supremo iraniano, alertou que “mais de 80 mil” mísseis cairiam sobre Israel, devastando as cidades de Haifa e Tel Aviv. A ameaça veio após o ministro da Defesa israelense Moshé Yalón dizer que seu país não permitiria que o Irã prosseguisse com seus planos nucleares.
Com informações deThe Blaze, JPost e Times of Israel
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