Foto: Reprodução Veja |
De frente e de perfil, duas fotos de um jovem Marcelo Crivella documentaram uma noite em que o atual senador e candidato do PRB à Prefeitura foi preso. Os registros estampam a capa da revista “Veja” que circula neste sábado.
A prisão, feita por policiais da 9ª DP (Catete), ocorreu no dia 18 de janeiro de 1990. À época, Crivella era engenheiro responsável pela construção de uma Igreja Universal em Laranjeiras. Conforme O GLOBO apurou, ele também trabalhava na Empresa de Obras Públicas do Estado, de onde foi dispensado, a pedido, no dia 27 de março de 1990. Ele tomou posse na Emop no dia 18 de maio de 1987.
Na noite desta sexta-feira, após a capa da revista ser publicada nas redes sociais, a campanha de Crivella deu sua versão. “A revista Veja traz em sua capa duas fotos do senador Marcelo Crivella identificado em uma delegacia em 18 de janeiro de 1990. A explicação é bem menos emocionante do que muitos esperam. Na ocasião, Crivella, como engenheiro, tentou entrar em um terreno da Igreja Universal que tinha sido invadido em Laranjeiras. Na confusão, acabou sendo levado para a delegacia, onde o delegado mandou fazer as fotos para identificá-lo. A única investigação aberta foi para investigar o abuso de poder do delegado. O senador nunca foi preso”, diz nota.
O senador prometeu dar neste sábado uma entrevista coletiva para detalhar os motivos que o levaram à prisão.
Até então desconhecidos, os detalhes do episódio, contados em inquérito de 117 páginas, estão relatados na edição da revista que chegou às bancas. As imagens estão documentadas dentro do inquérito. O delegado titular da 9 ª DP à época era João Kepler Fontenelle, já morto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário