230 pessoas foram batizadas este ano, revela missão
A cidade síria de Aleppo vem experimento constantes bombardeios que deixaram o local literalmente em ruínas. Mas isso não impediu os missionários cristãos de compartilharem o Evangelho, dando esperança para as pessoas que permanecem lá.
Recentemente cerca de 20 igrejas foram destruídas após a intensificação de ataques militares. Uma ofensiva de artilharia foi decretada pelo governo de Bashar Assad após o fracasso dos esforços diplomáticos de cessar fogo.
Aleppo vive um nível de bombardeio sem precedentes. A força aérea atingiu áreas residenciais, a infraestrutura da região e os centros de defesa civil. Há ruas totalmente fechadas devido ao volume de escombros. Falta água potável e comida.
O líder de um ministério que trabalha com a Christian Aid Mission na Síria contou que foram batizados 230 novos convertidos desde o início do ano. Eles são ex-muçulmanos que estão decepcionados com a fé que aprenderam desde crianças e que está acabando com o país.
Por causa do conflito pesado entra as facções islâmicas que lutam pelo domínio da região, os obreiros tomam muito cuidado com os locais onde fazem os cultos e realizam os batismos.
Sonhos com Jesus
Alguns testemunhos chamam atenção. Uma mulher conta que sonhou repetidas vezes com um desconhecido. Ele anunciava a chegada de três pessoas que trariam uma boa notícia. Depois de uma semana tendo o mesmo sonho, essa mulher foi visitada por uma das equipes missionárias.
“Ela nos explicou que teve o mesmo sonho por seis dias consecutivos. No sétimo dia, uma de nossas equipes bateu à sua porta. Os três missionários vieram fazer uma visita curta, mas quando abriram a Bíblia, ela imediatamente caiu de joelhos”, relata a Christian Aid. A mulher acredita que o estranho no sonho era o próprio Jesus.
Quando o marido e os filhos dessa mulher chegaram, ela contou a todos sobre seu sonho. Após ouvirem a mensagem sobre a morte e ressurreição de Cristo, a família creu e agora estão sendo discipulados para saber mais sobre sua nova fé.
Não são apenas obreiros evangélicos que continuam trabalhando em meio a bombardeios quase diários. O padre Ziad Hilal explica que se negou a sair de Aleppo. Conta como sua Igreja tem ajudado a população distribuindo refeições a pessoas que perderam tudo.
Ele lamenta que a grande maioria dos 30.000 cristãos conhecidos da cidade foram embora por causa da perseguição. Aqueles que permanecem são muito pobres e estão desempregados, mas continuam dispostos a dividir o que têm seja com cristãos ou com muçulmanos necessitados.
Com informações de Christian Daily
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