"E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição" (Colossenses 3:14).
Um amigo viu, certa vez, Michelangelo trabalhando em uma de suas esculturas. Depois de um certo tempo, viu-o trabalhando novamente e, não percebendo muito progresso no trabalho, perguntou: "Você não fez nada desde que estive aqui da última vez?" "Claro que fiz", respondeu o escultor. "Eu retoquei esta parte e poli isto aqui; Eu suavizei esta característica e destaquei aquele músculo; Eu dei mais expressão para este lábio e mais energia para este membro". "Bem, bem", disse o amigo, "todos estes são ninharias". "Pode até ser", Michelangelo Respondeu, "mas lembre-se que ninharias produzem perfeição e esta perfeição não é nenhuma ninharia."
Temos nós buscado a presença do Senhor para um maior relacionamento com Ele e um crescimento em nossa vida espiritual? Temos procurado conhecer a Palavra de Deus para uma maior compreensão da Sua vontade e, desta forma, poder glorificá-lO em todas as nossas atitudes? Temos dedicado um tempo de oração para ouvir a voz de Deus e saber o que Ele tem para nós?
Às vezes pensamos que tudo isso é dispensável e que basta ter levantado, um dia, a mão para o Senhor que tudo mais é automático. Achamos que ir aos cultos, fazer visitas aos enfermos ou ausentes, participar dos departamentos de nossas Congregações ou distribuir um folheto evangelístico são "ninharias" espirituais que nada acrescentarão ao fato de já sermos cristãos. Chegamos mesmo a dizer que "ninguém é perfeito" e que ninguém deve pensar em perfeição.
O apóstolo Paulo nos diz que devemos crescer em Cristo e que o amor é o vínculo da perfeição. Eu sei que somos pecadores e temos muitas falhas, mas, em meu viver diário, eu peço ao Senhor que me revista de Sua graça e que me faça melhor a cada dia. Fico muito feliz quando Jesus trabalha em mim, moldando minha vida de acordo com a Sua vontade. Eu o amo e amo a todos que precisam da salvação. Sei que não sou perfeito, mas, o caminhar em direção à perfeição em Cristo é o que mais desejo e busco.
E você, ainda acha que tudo é ninharia e
sem importância?
Por Paulo Roberto Barbosa
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