Facebook e Google ajudam judeus a
encontrar Jesus online
Para muitos, Israel tem se tornado um país cada vez mais liberal.
Especialmente quando Tel Aviv foi escolhida, ano passado, como um dos
melhores destinos de viagem para gays. Ao mesmo tempo o país está se
tornando cada vez mais religioso.
Uma pesquisa realizada pela Foundação Guttman-Avi Chai, cujos
resultados foram publicados semana passada, revela, após mais de dois
anos de análise, que mais de 80% dos judeus israelenses acreditam em
Deus.
A Fundação faz esse estudo periodicamente há mais de duas décadas e a
mais recente revelou o maior nível histórico de pessoas que dizem crer
em Deus.
Além disso, mais de 70% dos judeus israelenses aceitam na promessa
bíblica que seu povo foi “escolhido” por Deus para um destino profético.
Entre os entrevistados, 71% defendem o aumento de estudos bíblicos nas
escolas israelenses.
Porém, isso não significa que os judeus em geral estão se tornando
mais religiosos, ao menos não segundo a forma judaica ortodoxa. Apenas
37% dos judeus israelenses disseram que viam como “um problema” os
judeus não seguirem os mandamentos bíblicos, e quase 70% defendem que
mais espaços de entretenimento devem ser abertos durante o sábado – dia
santo em que tudo fecha no país.
Os números coincidem com outros estudos e confirmam que os
israelenses estão cada vez mais ávidos por uma vida espiritual
profunda. Isso é visto com surpresa em uma nação onde parece haver uma
disputa crescente entre os religiosos que buscam a Deus e os que
defendem firmemente o humanismo liberal.
Segundo outra pesquisa recente, as estatísticas do Google mostram que
os israelenses procuram o termo “Yeshua” (Jesus, em hebraico), mais de
25.000 vezes por mês. Enquanto a frase “Brit Hadasha” (Novo Testamento) é
procurada mensalmente mais de 5.000 vezes.
O Israeli Messianic ministry One for Israel [Ministério messiânico
israelense unidos por Israel] publicou em seu relatório anual que os
israelenses são muito mais ativos na Internet do que a média dos
ocidentais. Os dados do comScore mostram que os israelenses passam 11,1
horas por mês no Facebook, mais que o dobro da média global de 5,7
horas. Além disso, 94% dos internautas israelenses são ativos nas redes
sociais.
O ministério “One for Israel” aproveitou isso para fazer uma campanha
publicitária no Facebook, no Google e em outros sites de alto tráfego.
Criaram anúncios para uma série evangelística postadas em sites na
língua hebraica (como iGod.co.il) que tentam explicar aos não-crentes de
Israel quem é Jesus, segundo as profecias.
Percebendo que o israelense médio não conhece bem a Bíblia, e
portanto ignora a maioria das profecias, criou-se um novo site,
TheOne.co.il (em Inglês), que usa uma abordagem muito simples para
correlacionar a mensagem profética com Jesus ( o Messias) e os problemas
que Israel sempre enfrentou.
Em um ano, o site em hebraico dedicado a evangelizar os judeus foi
visitado mais de 150.000 vezes. Além disso, os israelenses fizeram
milhares de downloads de uma versão digital do Novo Testamento em
hebraico. Em média, houve um pedido de cópia física do Novo Testamento
por dia, distribuídos gratuitamente pelo site. Em um país onde é
proibida a conversão a outra religião, esses índices significativos
revelam que muitos judeus estão curiosos para saber mais sobre o
cristianismo.
Traduzido e adaptado de Israel Today e Notícia Cristiana
Gospel Prime
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