Intercessores pedem por paz no país
devastado pela guerra civil
Cristãos em Damasco, capital da síria, estão realizando orações e jejum coordenados em favor do país que passa por uma guerra civil que já provocou centenas de mortes.
O relógio de oração funciona 7 dias por semana, 24 horas por dia, segundo a agência missionária Portas Abertas. Cada participante intercede durante uma hora, em favor de seu país. A situação das ruas, em que ocorrem bombardeios e tiroteios obriga que os intercessores orem em sua própria residência. Já durante o dia e a tarde, os cristãos se dirigem às suas igrejas.
A organização de assistência humanitária britânica War Child informou que crianças estão sendo usadas como escudos e soldados nos conflitos armados no país.
Elas podem estar sendo objeto de execuções, sofrendo ferimentos graves, sequestros e estupros. De acordo com a War Child, nenhuma criança está segura no país. Só na capital, Damasco, estima-se que vivam 2 milhões de meninos e meninas. Os conflitos armados na Síria já duram 16 meses e mataram mais de 16 mil pessoas.
Entenda o conflito na Síria
Os conflitos iniciaram com manifestações contra o governo que começaram na cidade de Deraa, no sul da Síria, em março de 2011, quando um grupo de pessoas se uniu para pedir a libertação de 14 estudantes de uma escola local.
A reivindicação dos manifestantes era por um sistema político mais democrático e maior liberdade de expressão em um dos países mais repressivos do mundo árabe.
Contudo, ao passo em que as forças pró-governo abriram fogo contra protestos originalmente pacíficos, os opositores ao regime começaram a pedir a renúncia do presidente Bashar al-Assad.
O Exército Livre Sírio (ELS), que está entre as forças de oposição, encontram-se equipados dom forte armamento, apesar de inferior ao do governo, e tem lançado uma série de ataques contra as forças de segurança do regime.
O regime sírio continua com bombardeios sobre o centro e a periferia de Damasco – onde ocorreu a maioria das mortes registradas. Além da capital, as províncias que mais sofrem com a repressão são Idleb e Homs.
Especialistas em política internacional apontam a Síria como um dos países mais importantes do quadro geopolítico do Oriente Médio. Eles temem que os conflitos se alastrem a nações vizinhas devido à proximidade do governo de Assad com grupos como o Hezbollah, no Líbano, e o Hamas, nos territórios autônomos da Palestina.
O país também é um dos principais aliados do Irã, arqui-inimigo dos Estados Unidos, de Israel e inclusive da Arábia Saudita. O temor é que esta configuração possa levar qualquer conflito armado na região a uma crise de grandes proporções internacionais.
Gospel Prime
O relógio de oração funciona 7 dias por semana, 24 horas por dia, segundo a agência missionária Portas Abertas. Cada participante intercede durante uma hora, em favor de seu país. A situação das ruas, em que ocorrem bombardeios e tiroteios obriga que os intercessores orem em sua própria residência. Já durante o dia e a tarde, os cristãos se dirigem às suas igrejas.
A organização de assistência humanitária britânica War Child informou que crianças estão sendo usadas como escudos e soldados nos conflitos armados no país.
Elas podem estar sendo objeto de execuções, sofrendo ferimentos graves, sequestros e estupros. De acordo com a War Child, nenhuma criança está segura no país. Só na capital, Damasco, estima-se que vivam 2 milhões de meninos e meninas. Os conflitos armados na Síria já duram 16 meses e mataram mais de 16 mil pessoas.
Entenda o conflito na Síria
Os conflitos iniciaram com manifestações contra o governo que começaram na cidade de Deraa, no sul da Síria, em março de 2011, quando um grupo de pessoas se uniu para pedir a libertação de 14 estudantes de uma escola local.
A reivindicação dos manifestantes era por um sistema político mais democrático e maior liberdade de expressão em um dos países mais repressivos do mundo árabe.
Contudo, ao passo em que as forças pró-governo abriram fogo contra protestos originalmente pacíficos, os opositores ao regime começaram a pedir a renúncia do presidente Bashar al-Assad.
O Exército Livre Sírio (ELS), que está entre as forças de oposição, encontram-se equipados dom forte armamento, apesar de inferior ao do governo, e tem lançado uma série de ataques contra as forças de segurança do regime.
O regime sírio continua com bombardeios sobre o centro e a periferia de Damasco – onde ocorreu a maioria das mortes registradas. Além da capital, as províncias que mais sofrem com a repressão são Idleb e Homs.
Especialistas em política internacional apontam a Síria como um dos países mais importantes do quadro geopolítico do Oriente Médio. Eles temem que os conflitos se alastrem a nações vizinhas devido à proximidade do governo de Assad com grupos como o Hezbollah, no Líbano, e o Hamas, nos territórios autônomos da Palestina.
O país também é um dos principais aliados do Irã, arqui-inimigo dos Estados Unidos, de Israel e inclusive da Arábia Saudita. O temor é que esta configuração possa levar qualquer conflito armado na região a uma crise de grandes proporções internacionais.
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