Israel quer evitar que armas químicas
sírias caíam em mãos inimigas
Por isso, ele aconselhou moderação quando funcionários do alto escalão israelense declararem estar preparados para atacar o país árabe no desejo de evitar que esse tipo de armamento caia na mão de militantes.
Foi a resposta imediata da ameaça feita pelo governo da Síria que usaria armas químicas e biológicas se o país fosse atacado por forças estrangeiras. Israel declarou temer que militantes de grupos terroristas como o Hezbollah, do Líbano, tomem posse das armas químicas da Síria e intensifiquem a violência no Oriente Médio.
Segundo o site das Forças Armadas de Israel, Gantz acredita que o Exército sírio intensificou a segurança dos seus depósitos de armas químicas.
O primeiro-ministro de Israel, Benajmin Netanyahu, e o ministro da Defesa Ehud Barak afirmaram que Israel está pronto para atacar esses depósitos de armas químicas da Síria conseguindo evitar que seus inimigos se apoderem deles.
Os rebeldes sírios acusaram Assad de ter ordenado a transferência das armas químicas para as fronteiras do país após ter dito que pretende usá-las em caso de “agressão externa”.
Enquanto isso, as forças sírias leais ao governo utilizaram aviões para bombardear a segunda maior cidade da Síria, Aleppo. Segundo a rede BBC, helicópteros de combate também estão envolvidos nos conflitos naquela região, Tropas pró-governo bombardearam com foguetes a cidade que é considerada o centro comercial da Síria. O canal inglês disse ainda que o país não suportará essa guerra civil por muito mais tempo.
Após as forças rebeldes da Síria informarem que tomaram o controle da cidade de Rawyahina, perto da fronteira norte de Israel, o governo israelense pediu que a ONU, que mantém 8.000 soldados na região, reforce a segurança para evitar uma incursão síria.
Ehud Barak disse que a luta está próxima demais e a possibilidade de o conflito ultrapassar a fronteira está crescendo a cada dia. Grupos radicais islâmicos como a Irmandade Muçulmana tem apoiado os rebeldes e analistas creem que o ditador sírio Bashar Assad possa tentar um ataque contra Israel em um movimento para conseguir o apoio dos muçulmanos do Oriente Médio.
Por isso, Israel tem trabalhado com alerta máximo e enviado tropas para sua fronteira norte. Os Estados Unidos e outros países membros da ONU já avisaram que podem intervir caso o conflito fuja do controle. Por enquanto, apenas medidas diplomáticas foram tomadas.
A violência nesta terça-feira deixou ao menos 80 mortos no país, sendo 20 em Aleppo, segundo o Comitê de Coordenação Local. A escalada da violência na Síria fez com que milhares de sírios fugissem para países vizinhos, como Jordânia, Turquia, Líbano e Iraque. A ONU estima que o total pode chegar a 1,5 milhão.
Com informações Christian News Today e Último Segundo
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