Não foram poucos os cristãos que desconsiderando a recomendação do Mestre, insistiram em marcar a data da Sua volta. Os Adventistas e Testemunhas de Jeová encontram-se entre os mais notórios, entretanto, todos eles viram-se frustrados e confusos: nas datas que, arbitrariamente, haviam escolhido para o Grande Evento, nada aconteceu!
Deus achou por bem não marcar a data da volta de Jesus. Aos discípulos que se achavam preocupados com a restauração de Israel, o Senhor Jesus afirmou: “A vós não vos compete saber os tempos ou as épocas, que o Pai reservou a sua própria autoridade. Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e serão testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria e até os confins da terra (Atos 1:7-8)”.
Embora não saibamos a data do retorno de Cristo, podemos a perceber-nos da proximidade do evento pelos sinais que nos deixou o Divino Mestre, mencionados em Mateus 24.
O cumprimento das profecias é um eloqüente alerta para que estejamos sempre vigilantes e sóbrios, caso contrário seremos envergonhados e confundidos no Dia de Cristo. Ao invés de preocupar-nos com a data da sua vinda, aproveitamos o tempo e preguemos o Evangelho até os confins da terra.
No campo da doutrina das últimas coisas, muitas mentiras vêm sendo urdidas com o objetivo de esvaziar a bendita esperança da Igreja, a volta de Jesus. Prevendo o aparecimento dos promotores dessas mentiras, escreveu Pedro:
“Amados, já é esta a segunda carta que vos escrevo; em ambas as quais desperto com admoestações o vosso ânimo sincero; para que vos lembreis das palavras que dantes foram ditas pelos santos profetas, e do mandamento do Senhor e Salvador, dado mediante os vossos apóstolos; sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores com zombaria andando segundo as suas próprias concupiscências, e dizendo:
Onde está a promessa da sua vinda? Porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação. Pois eles de propósito ignoram isto, que pela palavra de Deus já desde a antiguidade existiram os céus e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste: pelas quais coisas o mundo pereceu afogado em água; mas os céus e a terra de agora, pela mesma palavra, têm sido guardados para o fogo, sendo reservados para o dia do juízo e da perdição dos homens ímpios.
Mas vós, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia. O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a tenham por tardia; porém é longânimo para convosco, não querendo que ninguém se perca, senão que todos venham a arrepender-se. Virá, pois, como ladrão o dia do Senhor, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se dissolverão, e a terra, e as obras que nela há, serão descobertas (II Pedro 3:1-10)”.
Não nos deixemos enganar por aqueles que, descrendo das Sagradas Escrituras, urdem mentiras e buscam roubar-nos a esperança. De uma coisa não podemos nos esquecer:
Jesus vem! E que cada um de nós esteja preparado para esse Grande Dia.
Ivo Luiz de Souza
Pastor Presidente de Honra de Londrina
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