Para o carnaval 2013 de São Paulo, a escola de samba Mocidade Alegre pretende chamar a atenção do público e dos jurados com o seguinte apelo: um convite à tentação de ser Deus por um dia. Seu enredo é “A sedução me fez provar, me entregar à tentação… da versão original, qual será o final?”.
A escola e seus 3,2 mil componentes pretendem recriar dogmas da humanidade e contos de fadas na avenida, em uma tentativa de questionar verdades e conceitos que são transmitidos de geração para geração. “De tudo aquilo que nos foi contado ao longo dos tempos, até que ponto podemos ser donos dos nossos caminhos e das verdades que nos são apresentadas? Assim, a nossa proposta é nos tornarmos donos dessas histórias e mudarmos esses finais”, conta o carnavalesco Sidnei França.
Questionando valores
Com o propósito de questionar valores, o primeiro setor da escola trará exatamente um convite à sedução. “Vai ser uma versão de pecado original, com maçãs e serpentes. E uma vez mordida a maçã, você não tem mais como fugir, tem que conhecer a história da Mocidade Alegre”, diz França.
O segundo setor apresenta novas versões dos conceitos universais no ponto de vista da escola. No universo da Mocidade, quem peca não vai para o inferno, mas para o céu. “Haverá sete alas representando os sete pecados capitais, seguidas pelo céu, que é a própria redenção. O carro, porém, não vai mostrar um céu convencional. Ele vai virar uma balada para mostrar porque é tão gostoso pecar e ir para lá”, comenta o carnavalesco.
Assim, harpas serão trocadas por guitarras estilizadas, os anjos vão se tornar DJs, São Pedro vai ser o responsável por checar o nome na lista de convidados e Deus se tornará o anfitrião da festa.
Já o terceiro setor brincará com os conceitos das leis naturais. “Vamos ter viagens para outras dimensões, a imortalidade e o homem que, de tanto sonhar em voar, deixa de construir máquinas e aviões e passa a ganhar asas e voar por aí como pássaro”, diz França.
Branca de Neve malvada
Segundo o carnavalesco, o quarto setor é o mais lúdico, pois reinventará clássicos contos infantis. Nas alas, por exemplo, Robin Hood passa a roubar dos pobres para dar aos ricos, e Chapeuzinho Vermelho vai virar uma garota moderna e “periguete”, enquanto a vovó vira “dark” e o lobo vira bom.
O grande destaque da ala das baianas e do carro deste setor lúdico será a reinvenção da Branca de Neve. “A ala das baianas representará as ‘boasdratas’. Já o carro se chama ‘Espelho, espelho meu, a malvada é ela e não eu’. Vamos ter uma Branca de Neve cozinhando criancinhas no caldeirão, com seus comparsas, os sete ladrões. É uma mistura de Branca de Neve com Família Addams, bem sombrio”, diz França.
O quinto setor, fechará o desfile e vai mostrar o final que a escola quer para todas as histórias: de muita felicidade. Por isso, as alas vão representar a paz mundial, fartura na mesa do brasileiro e também um carnaval unido em São Paulo. “A escola propõe que todas as escolas unidas jamais serão vencidas. Enquanto houver desunião, não haverá final feliz para o carnaval. É um recado pela maneira lamentável como terminou o carnaval 2012”, comentou o carnavalesco.
Fonte: G1
Verdade Gospel
A escola e seus 3,2 mil componentes pretendem recriar dogmas da humanidade e contos de fadas na avenida, em uma tentativa de questionar verdades e conceitos que são transmitidos de geração para geração. “De tudo aquilo que nos foi contado ao longo dos tempos, até que ponto podemos ser donos dos nossos caminhos e das verdades que nos são apresentadas? Assim, a nossa proposta é nos tornarmos donos dessas histórias e mudarmos esses finais”, conta o carnavalesco Sidnei França.
Questionando valores
Com o propósito de questionar valores, o primeiro setor da escola trará exatamente um convite à sedução. “Vai ser uma versão de pecado original, com maçãs e serpentes. E uma vez mordida a maçã, você não tem mais como fugir, tem que conhecer a história da Mocidade Alegre”, diz França.
O segundo setor apresenta novas versões dos conceitos universais no ponto de vista da escola. No universo da Mocidade, quem peca não vai para o inferno, mas para o céu. “Haverá sete alas representando os sete pecados capitais, seguidas pelo céu, que é a própria redenção. O carro, porém, não vai mostrar um céu convencional. Ele vai virar uma balada para mostrar porque é tão gostoso pecar e ir para lá”, comenta o carnavalesco.
Assim, harpas serão trocadas por guitarras estilizadas, os anjos vão se tornar DJs, São Pedro vai ser o responsável por checar o nome na lista de convidados e Deus se tornará o anfitrião da festa.
Já o terceiro setor brincará com os conceitos das leis naturais. “Vamos ter viagens para outras dimensões, a imortalidade e o homem que, de tanto sonhar em voar, deixa de construir máquinas e aviões e passa a ganhar asas e voar por aí como pássaro”, diz França.
Branca de Neve malvada
Segundo o carnavalesco, o quarto setor é o mais lúdico, pois reinventará clássicos contos infantis. Nas alas, por exemplo, Robin Hood passa a roubar dos pobres para dar aos ricos, e Chapeuzinho Vermelho vai virar uma garota moderna e “periguete”, enquanto a vovó vira “dark” e o lobo vira bom.
O grande destaque da ala das baianas e do carro deste setor lúdico será a reinvenção da Branca de Neve. “A ala das baianas representará as ‘boasdratas’. Já o carro se chama ‘Espelho, espelho meu, a malvada é ela e não eu’. Vamos ter uma Branca de Neve cozinhando criancinhas no caldeirão, com seus comparsas, os sete ladrões. É uma mistura de Branca de Neve com Família Addams, bem sombrio”, diz França.
O quinto setor, fechará o desfile e vai mostrar o final que a escola quer para todas as histórias: de muita felicidade. Por isso, as alas vão representar a paz mundial, fartura na mesa do brasileiro e também um carnaval unido em São Paulo. “A escola propõe que todas as escolas unidas jamais serão vencidas. Enquanto houver desunião, não haverá final feliz para o carnaval. É um recado pela maneira lamentável como terminou o carnaval 2012”, comentou o carnavalesco.
Fonte: G1
Verdade Gospel
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