Eu era garoto. Energia sobrando. Fominha, jogava bola uma manhã inteira sem dar a vez para ninguém. Comia absurdamente bem. Se bem que “bem” não é a melhor palavra para explicar meu apetite, na real eu comia muuuuuito. Tempo ótimo e inesquecível, época na qual alguns sonhos começaram a ser definidos.
Dentre muitos, destaco aqueles que pontuaram decisivamente minha vida, os sonhos profissional, sentimental e espiritual. Exatamente nessa ordem. Sonhei primeiro com a publicidade, depois surgiu a Re, me fazendo sonhar com o amor, e só então despertou a fé, provocando os sonhos espirituais da sagrada jornada que até hoje continuo a caminhar.
O princípio de um sonho é apenas isso, um sonho. E todo sonho, para ser bem sonhado, mistura um pouco de realidade com as incessantes imaginações, aquelas que chamamos de sonhar acordado. Explico. A mistura do sonho com o real, na minha vida, aconteceu em cada fase. Eu sonhava com publicidade e então comecei estudar, era real, comecei a fazer pequenos trabalhos, eram reais.
Dentre muitos, destaco aqueles que pontuaram decisivamente minha vida, os sonhos profissional, sentimental e espiritual. Exatamente nessa ordem. Sonhei primeiro com a publicidade, depois surgiu a Re, me fazendo sonhar com o amor, e só então despertou a fé, provocando os sonhos espirituais da sagrada jornada que até hoje continuo a caminhar.
O princípio de um sonho é apenas isso, um sonho. E todo sonho, para ser bem sonhado, mistura um pouco de realidade com as incessantes imaginações, aquelas que chamamos de sonhar acordado. Explico. A mistura do sonho com o real, na minha vida, aconteceu em cada fase. Eu sonhava com publicidade e então comecei estudar, era real, comecei a fazer pequenos trabalhos, eram reais.
Eu sonhava com a Re, aí começamos a namorar, era real, então também começamos a sonhar com o casamento, com o nosso lar, com os nossos filhos, e tudo era imaginado e aguardado na dinâmica do namoro, combinando o já com o ainda não, e tudo era real. Conheci e me converti a Jesus, passei a sonhar com a fé, era real, então passei a oferecer meus recursos profissionais voluntariamente a igreja, era real, e a ofertar meu relacionamento com a Re para o reino, era, e é, bem real.
Você pode ter achado o parágrafo acima um pouco longo. Talvez confuso. Para mim ele foi pequeno e claro. Tentei resumir trinta anos de sonhos e realizações, tarefa nada fácil para um parágrafo apenas! Muito do que sonhei, se realizou. No caso das três áreas que citei, tudo se realizou melhor do que sonhei. E novos sonhos continuo sonhando. Afinal, o realizador de sonhos continua trabalhando para todo aquele que nEle espera.
E quanto a igreja que sonhamos? O que os meus particulares sonhos têm a dizer sobre a existência real dela? Qual a ligação que podemos fazer entre uma coisa e outra? Diante de tantas decepções, aberrações, disfunções, contradições, perseguições, abusos e injustiças, dá para se falar na existência de uma igreja de sonhos? Sim, dá.
Chorei demais e esperei muito para testemunhar e viver a realização dos meus mais caros sonhos. Vi a mão de Deus agir sempre da forma mais surpreendente e espetacular, revelando sempre que vale a pena esperar. E independente de como se desenrolou o roteiro de cada sonho que sonhei, em cada um eu estava lá. Entendeu? Não? Vou tentar ser mais claro. A matéria prima de cada sonho que sonhei era eu mesmo, um mundo de possibilidades Deus já havia guardado no meu coração.
Não confunda com antropocentrismo o que acabei de escrever. Jamais pregarei que Deus está a serviço do meu miserável eu. O que afirmo categoricamente é que Deus é Pai e sonha como tal. Pais amam realizar os bons sonhos de seus filhos. É na intimidade desta relação que acredito. Por isso, faço minha as palavras de Drumond, parafraseando um poema seu: A igreja que você sonha cochila dentro de você!
A igreja que você sonha existe dentro de você. Você é a igreja. Torná-la real depende de um primeiro passo: agir e ser a igreja que se sonha. Assim se realizam grandes sonhos, com a comunhão do pequenino sonho de cada um. Como Elias, o Espírito também nos convida a deixarmos nossas cavernas lamuriosas, pois existem outros milhares que não se curvaram ante os pesadelos de Baal, são muitos que continuam sonhando acordados.
Você existe. Seu sonho existe. Jesus, eternamente existe. O poder do amor, nEle, sempre existe. Portanto, a igreja sonhada já existe. É só uma questão de arregaçar as mangas para viver externamente aquilo que interiormente tem provocado o riso do nosso coração.
Feliz 2013. Paz!
Por Edmilson Mendes
e-mail: mendeslongo@uol.com.br
blog: calicedevida.com.br
twitter: @Edmilson_Regina
Você pode ter achado o parágrafo acima um pouco longo. Talvez confuso. Para mim ele foi pequeno e claro. Tentei resumir trinta anos de sonhos e realizações, tarefa nada fácil para um parágrafo apenas! Muito do que sonhei, se realizou. No caso das três áreas que citei, tudo se realizou melhor do que sonhei. E novos sonhos continuo sonhando. Afinal, o realizador de sonhos continua trabalhando para todo aquele que nEle espera.
E quanto a igreja que sonhamos? O que os meus particulares sonhos têm a dizer sobre a existência real dela? Qual a ligação que podemos fazer entre uma coisa e outra? Diante de tantas decepções, aberrações, disfunções, contradições, perseguições, abusos e injustiças, dá para se falar na existência de uma igreja de sonhos? Sim, dá.
Chorei demais e esperei muito para testemunhar e viver a realização dos meus mais caros sonhos. Vi a mão de Deus agir sempre da forma mais surpreendente e espetacular, revelando sempre que vale a pena esperar. E independente de como se desenrolou o roteiro de cada sonho que sonhei, em cada um eu estava lá. Entendeu? Não? Vou tentar ser mais claro. A matéria prima de cada sonho que sonhei era eu mesmo, um mundo de possibilidades Deus já havia guardado no meu coração.
Não confunda com antropocentrismo o que acabei de escrever. Jamais pregarei que Deus está a serviço do meu miserável eu. O que afirmo categoricamente é que Deus é Pai e sonha como tal. Pais amam realizar os bons sonhos de seus filhos. É na intimidade desta relação que acredito. Por isso, faço minha as palavras de Drumond, parafraseando um poema seu: A igreja que você sonha cochila dentro de você!
A igreja que você sonha existe dentro de você. Você é a igreja. Torná-la real depende de um primeiro passo: agir e ser a igreja que se sonha. Assim se realizam grandes sonhos, com a comunhão do pequenino sonho de cada um. Como Elias, o Espírito também nos convida a deixarmos nossas cavernas lamuriosas, pois existem outros milhares que não se curvaram ante os pesadelos de Baal, são muitos que continuam sonhando acordados.
Você existe. Seu sonho existe. Jesus, eternamente existe. O poder do amor, nEle, sempre existe. Portanto, a igreja sonhada já existe. É só uma questão de arregaçar as mangas para viver externamente aquilo que interiormente tem provocado o riso do nosso coração.
Feliz 2013. Paz!
Por Edmilson Mendes
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