A emissora estaria interessada no público ou na pregação do evangelho? Pastores comentam sobre isso em seus blogs
O Ibope consolidado do domingo mostra que o Festival Promessas ficou na média da programação da Rede Globo, mas muito acima da média da programação da Record. Foram 13 pontos de audiência, frente a 7 pontos da segunda colocada. O evento foi de fato um sucesso, mas gerou polêmica no meio evangélico.
Enquanto diversos pastores agradecem a Deus pela oportunidade que a emissora carioca deu ao povo evangélico, outros criticam e explicam que a intenção da Globo é unicamente abocanhar uma fatia do mercado gospel que rende R$2 bilhões por ano.
“Quem crê que ‘Deus tocou no coração de algum executivo da empresa’ para que o Festival Promessas ocorresse e ‘Deus fosse proclamado e glorificado’ é vítima de uma ignorância quase esquizofrênica”, disse o escritor Maurício Zágari que já trabalhou na emissora.
Mas ele não é o único que condena a aproximação da Globo que sempre promoveu o espiritismo e a imoralidade sexual. O pastor Ciro Zibordi também escreveu em seu blog a respeito do tema, questionando se a porta global se abriu para a pregação do evangelho ou se foi um contrato de marketing para beneficiar os cantores evangélicos.
Na opinião de Zibordi a Globo jamais daria espaço para um pastor para pregar o verdadeiro Evangelho e que as imagens transmitidas no domingo (18) foram apenas “uma amostra do tipo de evangelho que será pregado: bordões antropocêntricos, que massageiam o ego das pessoas, mas não lhes apresentam verdadeiramente o Evangelho, que é poder de Deus para a salvação (Rm 1.16)”, escreveu ele.
Sua opinião contrária ao evento é baseada em 1 Coríntios 16.9 que diz: Porque uma porta grande e eficaz se me abriu, e há muitos adversários. Pensando nisso ele conclui que quando “Deus verdadeiramente abre-nos a porta da pregação do Evangelho, como a abriu para o apóstolo Paulo, os adversários (Satanás, os demônios e todos os seus emissários) se voltam contra nós. Mas a mídia está aplaudindo de pé a porta global que foi aberta para o evangelho-show.”
O pastor Renato Vargens também criticou o evento e disse que teve as piores impressões sobre essa abertura dada na Globo para a música evangélica. “É ingenuidade da nossa parte achar que a Vênus Platinada, resolveu alegremente privilegiar a música evangélica brasileira, não é verdade? É claro que os interesses globais estão bem além dos ritmos e melodias entoadas pelos cantores evangélicos tupiniquins”, escreveu ele que deu quatro razões que o fizeram não assistir ao programa.
Uma dessas razões, seria o fato da Globo estar tentando atrair o público evangélico para trazer aqueles que ficaram decepcionados com a programa da TV Record, liderada por Edir Macedo. Fora isso, Vargens acredita que a questão financeira também teria atraído os diretos da emissora.
Gospel Prime
Enquanto diversos pastores agradecem a Deus pela oportunidade que a emissora carioca deu ao povo evangélico, outros criticam e explicam que a intenção da Globo é unicamente abocanhar uma fatia do mercado gospel que rende R$2 bilhões por ano.
“Quem crê que ‘Deus tocou no coração de algum executivo da empresa’ para que o Festival Promessas ocorresse e ‘Deus fosse proclamado e glorificado’ é vítima de uma ignorância quase esquizofrênica”, disse o escritor Maurício Zágari que já trabalhou na emissora.
Mas ele não é o único que condena a aproximação da Globo que sempre promoveu o espiritismo e a imoralidade sexual. O pastor Ciro Zibordi também escreveu em seu blog a respeito do tema, questionando se a porta global se abriu para a pregação do evangelho ou se foi um contrato de marketing para beneficiar os cantores evangélicos.
Na opinião de Zibordi a Globo jamais daria espaço para um pastor para pregar o verdadeiro Evangelho e que as imagens transmitidas no domingo (18) foram apenas “uma amostra do tipo de evangelho que será pregado: bordões antropocêntricos, que massageiam o ego das pessoas, mas não lhes apresentam verdadeiramente o Evangelho, que é poder de Deus para a salvação (Rm 1.16)”, escreveu ele.
Sua opinião contrária ao evento é baseada em 1 Coríntios 16.9 que diz: Porque uma porta grande e eficaz se me abriu, e há muitos adversários. Pensando nisso ele conclui que quando “Deus verdadeiramente abre-nos a porta da pregação do Evangelho, como a abriu para o apóstolo Paulo, os adversários (Satanás, os demônios e todos os seus emissários) se voltam contra nós. Mas a mídia está aplaudindo de pé a porta global que foi aberta para o evangelho-show.”
O pastor Renato Vargens também criticou o evento e disse que teve as piores impressões sobre essa abertura dada na Globo para a música evangélica. “É ingenuidade da nossa parte achar que a Vênus Platinada, resolveu alegremente privilegiar a música evangélica brasileira, não é verdade? É claro que os interesses globais estão bem além dos ritmos e melodias entoadas pelos cantores evangélicos tupiniquins”, escreveu ele que deu quatro razões que o fizeram não assistir ao programa.
Uma dessas razões, seria o fato da Globo estar tentando atrair o público evangélico para trazer aqueles que ficaram decepcionados com a programa da TV Record, liderada por Edir Macedo. Fora isso, Vargens acredita que a questão financeira também teria atraído os diretos da emissora.
Gospel Prime
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