Para o pastor assembleiano esse projeto é uma ideologia do governo que quer interferir na família
O pastor Silas Malafaia usou seu Twitter para opinar a respeito da Lei da Palmada aprovada na quarta-feira pela Câmara dos Deputados. O projeto visa alterar o Estatuto da Criança e do Adolescente proibindo o uso de castigos físicos na educação dos filhos. O texto só foi aprovado depois que os parlamentares evangélicos pediram a alteração de um trecho do texto.
Mas para o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo a Lei é uma “palhaçada”. “Essa lei da palmada ė mais uma palhaçada de deputado que não tem o que fazer e não entende nada de educação de filho”, escreveu ele.
Citando os versículos de Provérbios 23:13 e 14, Malafaia diz que prefere ser pautado pela Bíblia do que pela Lei que impede os pais de corrigirem os filhos com a vara. “Quando o assunto entrar em pauta no senado, faremos uma campanha para impedir a aprovação dessa lei”, disse ele.
Malafaia também promete criticar o projeto no programa Vitória em Cristo que irá ao ar no dia 24 de dezembro. Sua posição é parecida com as dos deputados evangélicos que no primeiro momento foram contra, alegando que o Estado estaria interferindo no direito dos pais de educarem seus filhos.
“Isto esta me cheirando a ideologia de governo. Querem se intrometer e determinar sobre a educação de nossos filhos. Não aceitamos!”
Feliciano explica a posição da
Frente Parlamentar Evangélica
Em entrevista ao Gospel Prime o pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) explicou que o projeto só vai punir os pais se for comprovado que a agressão causou lesões ou traumas psicológicos, caso contrário, precisarão de testemunhas para incriminar os pais que serão punidos.
“A pena é mais para servidores públicos que tendo conhecimento de agressão não denunciam. Creches, escolas, conselhos tutelares. Alguém tem que denunciar, por isso a lei será severa com os servidores públicos que tendo conhecimento da agressão não denuncia”, diz ele. Pela Lei da Palmada a multa para servidores públicos pode ser de três a 20 salários mínimos.
LEI DA PALMADA.
ResponderExcluirAo que parece estamos caminhado para uma vitoriosa e indiscutível forma de "educar nossos filhos e crianças". Que é a de proteger, por decreto-lei, os indefesos em relação aos pais que as querem educar através de agressões, ditaduras e forças físicas.
Num passado poderíamos até compreender tais agressões como instrumento de correção e doutrina, isso em razão de não existir informação inerente para aqueles que só encontravam nas palmadas, castigos severos e psicológicos uma forma equivocada de passar bons ensinamentos e comportamentos pessoais e sociais.
Porém, nos dias de hoje essas informações e formações jorram por todas as mídias em um imenso manancial de conhecimentos quantitativos e qualitativos.
Até por que se "palmadas de amor" educassem sem efeitos colaterais e nocivos, não haveriam lágrimas daqueles que as recebem.
Pois, quando um pai ou mãe opta pela agressão, esta – subtextualmente – agredindo sua própria ausência de sensibilidade e incompetência de amar, verdadeiramente, seu filho (s).
Uma reflexão aos pais que acreditam na imposição da violência...
"Se teu filho nascesse sem os braços ou as pernas, você agiria dessa maneira, ainda sim"?
Até por que Deus educou Jesus Cristo sem lhe desferir uma só palmada !!!
Cecél Garcia