Pela primeira vez, judeus e cristãos se unem para estudar a Bíblia no parlamento de Israel

Mais de 200 judeus e cristãos se reuniram para um estudo bíblico no Knesset, o parlamento de Israel.
Pela primeira vez, um estudo bíblico entre judeus e cristãos é realizado no Knesset, o parlamento de Israel. O movimento tem sido visto por muitos como um passo significativo para a unidade entre as duas comunidades, segundo o site CBN News.

Cerca de 200 judeus e cristãos participaram do evento, organizado pelo Knesset Christian Allies Caucus (Caucus Cristãos Aliados do Knesset) e o Congresso Mundial Judaico e co-patrocinado pela organizações Encorajamento do Estudo da Bíblia, Sociedade Schindler e Israel365.

“É emocionante ver como as palavras dos profetas realmente estão se cumprindo”, disse à CBN News o rabino e membro do Knesset, Yehuda Glick, que hospedou o estudo. “Temos pessoas de todo o mundo que virão estudar a Bíblia a partir de Jerusalém, exatamente como Isaías disse: ‘A Palavra de Deus sairá de Jerusalém’”.

O rabino Tuli Weiss, fundador da Israel365, também celebrou o acontecimento histórico. “Esta é a primeira vez que judeus e não judeus se reúnem no Knesset para estudar a Bíblia. É incrível. A Bíblia — essa foi uma fonte de divisão entre judeus e cristãos em toda a história — agora é fonte de unidade entre nosso povo”.

Weiss acredita que este é um acontecimento que reflete a profecia descrita em Isaías 2:3, que diz: “Virão muitos povos e dirão: ‘Venham, subamos ao monte do Senhor, ao templo do Deus de Jacó, para que Ele nos ensine os seus caminhos, e assim andemos em Suas veredas’. Pois, a lei sairá de Sião, de Jerusalém virá a palavra do Senhor”.

“É exatamente o que está acontecendo aqui hoje no Knesset. É realmente emocionante”, conclui Weiss.

Dean Bye, diretor internacional do Return Ministries, considera “histórico” este encontro. “Judeus e cristãos. Eles dizem que isso é histórico. É a primeira vez no Knesset, então, para mim, é como se tivessem que me beliscar”, ele brinca.

Durante anos, Yehuda Glick fez campanha para um acesso mais amplo ao Monte do Templo, onde só os muçulmanos podem fazer orações. Essa postura pública quase lhe custou sua vida há vários anos, quando ele foi baleado à queima-roupa no tórax, na parte de fora do Museu Menachem Begin Heritage Center, em Jerusalém.

O rabino acredita que o Monte do Templo é a chave para este tema. “É o coração de tudo. O retorno a Israel foi chamado de ‘sionismo’. Sião é o nome do Monte do Templo e se relaciona à Casa de Oração para todas as nações. É exatamente sobre isso que estamos falando, é isso o que vemos aqui. Isso é o que está acontecendo”, declarou.

“Estamos vivendo um tempo maravilhoso”, observou Bye. “Eu oro para que o Senhor conceda a muitos mais cristãos a experiência e de voltar às nações como embaixadores — shigurim — para poder lhes informar que estamos vivendo, provavelmente, os momentos mais emocionantes desde a ressurreição de Jesus Cristo”.

Guiame

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