Centenas de pessoas entraram ontem em confronto com as forças de segurança do Egito nos arredores de um hospital no Cairo. A manifestação foi um ato de protesto à ação do Exército durante os distúrbios do último domingo, que deixarem 25 mortos - principalmente cristãos coptas - e aproximadamente 200 feridos.
Vários veículos das forças de segurança foram incendiados pelos manifestantes, que acompanharam o funeral dos cristãos coptas mortos nos conflitos do fim de semana.
O conselho militar que governa o país ordenou a criação de uma missão especial para investigar os confrontos do domingo, os quais tiveram início a partir de um protesto cristão contra o ataque a uma igreja copta e foram seguidos por um toque de recolher.
Após as manifestações, o primeiro-ministro egípcio, Essam Sharaf, convocou reunião urgente do governo para debater o tema. Além dele, um dos líderes muçulmanos no país também defendeu um diálogo entre autoridades das comunidades muçulmana e cristã.
Repercussão
A Organização das Nações Unidas (ONU) e as potências ocidentais também condenaram ontem a violência que se deu entre cristãos coptas e as forças de segurança.
"O secretário-geral está profundamente triste pela perda de vidas no Cairo na noite passada (domingo). Ele convoca todos os egípcios a permanecer unidos e a preservar o espírito das mudanças históricas do início de 2011", afirmou Martin Nesirky, porta-voz do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
Já o presidente norte-americano, Barack Obama, disse estar "profundamente preocupado", acrescentando a importância de proteger a minoria copta e de que eleições sejam convocadas no país para que um novo governo substitua a junta militar que atualmente controla o Egito de forma interina.
"O presidente está profundamente preocupado com a violência no Egito que levou à perda de vidas de manifestantes e de forças de segurança", afirmou o porta-voz de Obama, Jay Carney, que expressou solidariedade por parte dos Estados Unidos "nestes momentos difíceis".
A União Europeia também expressou preocupação pela repressão dos manifestantes cristãos. "Estou muito preocupado, muito alarmado com estes confrontos no Cairo", destacou o ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague.
A ministra espanhola Trinidad Jiménez também expressou preocupação e ressaltou a importância de que a União Europeia apoie o processo de transição política vivido pelo país.
O chanceler de Portugal, Paulo Portas, também indicou posição semelhante. "Todos sabemos que em todo processo de transformação política profunda em uma sociedade há momentos muito complicados", declarou o ministro. De qualquer forma, é fundamental garantir "a liberdade religiosa e o respeito das minorias religiosas".
Complô
Por sua vez, o premiê egípcio afirmou à emissora de TV estatal que os distúrbios fazem parte de um complô contra o país, e apelou pela união nacional.
"O Egito viveu horas difíceis e complicadas", reconheceu Sharaf, pouco após visitar a região de Maspero, onde se realizou a manifestação de coptas que acabou em banho de sangue.
Os cristãos coptas fazem parte de uma igreja que concentra entre 6% e 10% da população egípcia e se consideram discriminados pela maioria muçulmana. Eles criticam o conselho militar no poder de ser complacente com ataques contra cristãos.
Repressão
200 pessoas, aproximadamente, ficaram feridas, no último domingo, durante o protesto de cristãos contra o ataque a uma igreja na região de Assuã.
Fonte Notícias Cristãs
"O secretário-geral está profundamente triste pela perda de vidas no Cairo na noite passada (domingo). Ele convoca todos os egípcios a permanecer unidos e a preservar o espírito das mudanças históricas do início de 2011", afirmou Martin Nesirky, porta-voz do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
Já o presidente norte-americano, Barack Obama, disse estar "profundamente preocupado", acrescentando a importância de proteger a minoria copta e de que eleições sejam convocadas no país para que um novo governo substitua a junta militar que atualmente controla o Egito de forma interina.
"O presidente está profundamente preocupado com a violência no Egito que levou à perda de vidas de manifestantes e de forças de segurança", afirmou o porta-voz de Obama, Jay Carney, que expressou solidariedade por parte dos Estados Unidos "nestes momentos difíceis".
A União Europeia também expressou preocupação pela repressão dos manifestantes cristãos. "Estou muito preocupado, muito alarmado com estes confrontos no Cairo", destacou o ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague.
A ministra espanhola Trinidad Jiménez também expressou preocupação e ressaltou a importância de que a União Europeia apoie o processo de transição política vivido pelo país.
O chanceler de Portugal, Paulo Portas, também indicou posição semelhante. "Todos sabemos que em todo processo de transformação política profunda em uma sociedade há momentos muito complicados", declarou o ministro. De qualquer forma, é fundamental garantir "a liberdade religiosa e o respeito das minorias religiosas".
Complô
Por sua vez, o premiê egípcio afirmou à emissora de TV estatal que os distúrbios fazem parte de um complô contra o país, e apelou pela união nacional.
"O Egito viveu horas difíceis e complicadas", reconheceu Sharaf, pouco após visitar a região de Maspero, onde se realizou a manifestação de coptas que acabou em banho de sangue.
Os cristãos coptas fazem parte de uma igreja que concentra entre 6% e 10% da população egípcia e se consideram discriminados pela maioria muçulmana. Eles criticam o conselho militar no poder de ser complacente com ataques contra cristãos.
Repressão
200 pessoas, aproximadamente, ficaram feridas, no último domingo, durante o protesto de cristãos contra o ataque a uma igreja na região de Assuã.
Fonte Notícias Cristãs
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