Relatos de testemunha mostram que perseguição severa continua
Embora a imprensa mundial noticie que estão ocorrendo tratativas de paz, a violência na Síria parece não ter fim. Grupos muçulmanos radicais voltaram a atacar cristãos na estrada entre Homs e Marmarita.
Firas Nader, 29 e Fadi Matanius Mattah, 34, iam de carro de Homs até o vilarejo cristão de Marmarita quando cinco extremistas armados interceptou o veículo. Ao perceberem que Fadi tinha um crucifixo no pescoço, ele foi tirado do carro, decapitado e a cruz cravada no seu peito. Firas foi espancado ficou desacordado. Os muçulmanos acreditavam que estivesse morto, roubaram tudo que puderam do carro.
Ao despertar, horas depois, Firas conseguiu andar até a cidade de Almshtaeih, onde foi levado a um hospital. O corpo de Mattah foi resgatado e enterrado em Marmarita, onde a comunidade cristã demonstrou sua indignação pela violência.
Segundo a agência católica Fides, a violência contra os cristãos na Síria está se tornando “uma das piores perseguições sofridas por cristãos neste início do terceiro milênio”. Relatórios recentes apontam que mais de 600 mil cristãos estão foragidos dentro do país ou refugiados nos países vizinhos. Os líderes cristãos confirmam que cerca de um terço dos fieis estão mortos ou simplesmente abandonaram suas casas.
Grupos de apoio à igreja perseguida relatam que os cristãos continuam passando por necessidades e tem dificuldade em conseguir comida, aquecimento e medicamentos. O frio intenso dessa época do ano piora a crise humanitária provocada pelo conflito.
Com informações Revista Ecclesia.
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