O Evangelista Kenneth Bae pediu auxílio em um discurso de veracidade duvidosa
Nesta segunda-feira (20), O cidadão americano de origem coreana Kenneth Bae, preso na Coreia do Norte, fez um pedido de ajuda aos Estados Unidos. Para os jornalhistas com quem teve permissão de falar, ele disse ter cometido um “grave crime” contra a Coreia do Norte e negou que o regime de Kim Jong-un “viole direitos humanos”, segundo a agência estatal chinesa Xinhua.
Condenado a quinze anos de trabalhos forçados por subversão, ele foi preso em novembro de 2012, quando dirigia uma empresa com base na China que era especializada em organizar viagens à Coreia do Norte, alegam seus familiares. Para a ditadura coreana, Kenneth Bae é um ativista cristão evangelista, enviado a China entre 2006 e 2012 para estabelecer “bases de complô” com o objetivo de derrubar o regime de Pyongyang.
Acompanhado por guardas, diante das câmeras, Bae declarou: “Eu gostaria de pedir ao governo americano, à imprensa e à minha família para pararem de piorar minha situação fazendo rumores vis contra a Coreia do Norte e divulgando materiais relacionados a mim que não são baseados em fatos”
Segundo informações de Washington, os EUA se propuseram a enviar um representante especial à Coreia do Norte, Robert King, para obter a libertação de Bae. “Esperamos que esta decisão das autoridades de permitir que Kenneth Bae se encontrasse com jornalistas sinalize sua disposição para libertá-lo”, disse o funcionário sob condição de anonimato
A ditadura norte-coreana tem um histórico de exigir falsas confissões, ressaltou a rede CNN, lembrando que o veterano da Guerra da Coreia Merrill Newman, libertado em dezembro, disse ter sido obrigado a fazer uma falsa confissão. “Qualquer um que lesse o texto ou visse o vídeo em que eu leio a confissão saberia que as palavras não eram minhas e que não foram divulgadas voluntariamente”.
GPSGospel
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