Explosão de estrela cria corpo celeste que intriga astrônomos
Anos atrás, uma foto de um telescópio da NASA ficou famosa por ter ganho o apelido de “olho de Deus”. Esta semana, outra imagem capturada pelo Telescópio Nuclear Espectroscópico (NuSTAR), da NASA recebeu um apelido divino. Trata-se da “mão de Deus”, que na verdade é o resultados de uma supernova, ou seja, a explosão de uma estrela com mais de 10 massas solares.
Quando isso ocorre, surge um corpo celeste chamado de pulsar. A imagem oficialmente chamada pela NASA de PSR B1509-58 aparenta ter o formato de uma mão, daí o apelido. Esse pulsar gira em torno de seu próprio eixo sete vezes por segundo, empurrando como um vento partículas e radiação resultantes do colapso da estrela.
Ela está a 17 mil anos-luz de distância da Terra. Não é a primeira vez que foi observada. Em 2010, o telescópio Chandra havia encontrado a “mão de Deus”, mas usando raios X de baixa energia, o que dá os tons verde e vermelho da imagem. O NuSTAR acrescenta agora o raio X de alta energia, que sãos os tons de azul.
O cientista Hongjun An, da Universidade McGill, do Canadá, emitiu um comunicado afirmando:
“Nós não sabemos se essa forma de mão é uma ilusão de ótica. Com o NuSTAR, a mão se parece mais com um punho, algo que está nos dando mais pistas”.
A NASA afirma que nesse caso, um dos grandes mistérios do objeto é a interação específica das partículas e radiação emitidas pelo pulsar que criaram a aparência da uma mão. Os cientistas não sabem dizer se o material de fato assumiu a forma de uma mão ou foi sua interação com as emissões do pulsar que gerou essa imagem.
A publicação da imagem da NASA gerou em muitos fóruns cristãos e também nas redes sociais, uma série de mensagens de pessoas que afirmavam que esse tipo de imagem pode ser um sinal divino.
Entre os versículos mais citados por eles estão Salmo 19:1: “Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos” e Romanos 1:20: “Pois os seus atributos invisíveis, o seu eterno poder e divindade, são claramente vistos desde a criação do mundo, sendo percebidos mediante as coisas criadas, de modo que eles são inescusáveis”.
Com informações Huffington Post.
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