Integrante da "Liderança Evangélica" da capital, o pastor Jamyl Asfury comentou o crescimento.
Instituído em 2004 como feriado local em Rio Branco (AC), o Dia do Evangélico foi transferido do dia 23 para 24/01 neste ano (2014). Pesquisas mais recentes do último Censo indicam que a cidade já tem quase 40% de sua população declarada protestante. Em nível nacional, a religião já abrange 22% dos aproximadamente 200 milhões de brasileiros.
Igrejas adventistas, presbiterianas, luteranas, metodistas, asssembleias de Deus e batistas são algumas das principais comunidades cristãs que integram este quadro no Brasil, no qual 60% dos evangélicos se declaram pentecostais.
O líder garantiu que em Rio Branco (AC) existem pelo menos 1.340 igrejas, sendo 560 com prédios próprios e mais de 780 alugadas.
Asfury explica que as igrejas mais tradicionais estão há mais tempo trabalhando com ações de evangelismo e a maioria delas está em situação legal, o que seria um bom exemplo dado pelas comunidades.
"Nós temos esse número porque à medida que temos esses templos regularizados há a possibilidade do maior mover de Deus", explica.
Em sua análise, Jamyl também não fecha os olhos para o surgimento de problemas que o expressivo crescimento possa trazer. Um dos exemplos que citou foi a ordenação de pastores em igrejas novas e antigas.
"Nas igrejas Assembleia de Deus, Batista, Quadrangular, como são denominações mais antigas elas tem procedimento de capacitação, tem algum nível de exigência para que eles [líderes] sejam colocados como pastores, ou se não há essa capacitação, ele tem que ter um tempo relativamente grande dentro da igreja para que seja colocada como pastor", esclarece.
Asfury ainda lembra que muitas vezes a ordenação de pastores leva mais em conta a necessidade do momento que o preparo ou vocação em si do líder.
"A gente não tem como avaliar essa questão da competência do pastor porque isso vai de cada pessoa e a bíblia me garante que à medida que você se coloca diante de Deus, o próprio Deus é capaz de capacitar as pessoas", comentou.
O aumento do número de igrejas, sobretudo, é apontado por Jamyl como algo positivo de forma geral. E lembrou que que falhas - pequenas ou grandes - sempre serão encontradas.
"Quanto mais igrejas tiver, eu penso que seria melhor. É claro que quando você aumenta coisas, números, aumentam os problemas também. Não é difícil achar uma igreja onde a sua liderança tenha falha de caráter, mas em termos comparativos é sempre melhor ter uma igreja que um bar ou algum movimento que traga droga ou bebida", relatou.
Jamyl ainda complementou, afirmando que o aumento do número de igrejas não é exagerado e sim, um resultado da diversidade de estilos da população.
"Existem algumas igrejas em que o louvor é mais alto, outras que o louvor é mais baixinho, tem outras que pegam muito na palavra, outras falam muito de cura. Então eu acho que Deus com a sua onipotência, onisciência, sua capacidade de nos entender, fez uma igreja para cada um de nós. Eu acho que essa diversidade me oportuniza, me dá a oportunidade de ficar onde eu me sinto melhor", finalizou.
Com informações do G1
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