Local tem sido alvo de confusões e prisões desde 2000 quando passou a ser palco de manifestantes
O túmulo de José pode ser um dos motivos para ressuscitar a briga
infindável entre Israel e Palestina. Dessa vez o ministro do Interior
israelense, Eli Yishai, disse diante de 1,5 mil judeus que seu país
precisa tomar o túmulo que desde 2000 pertence ao distrito cisjordaniano
de Nablus.
A declaração foi feita na quinta-feira, 24, quando os judeus
participavam de uma concentração no local, visita autorizada e
coordenada entre o o exército e a polícia de Israel com as forças de
segurança palestinas.
“O túmulo pertence a nós, devemos recuperar nossa presença plena no
túmulo de José. A atual situação é uma clara violação aos acordos de
Oslo e devemos corrigi-la”, disse o ministro. O acordo citado foi feito
primeiramente em 1993 dando ao exército israelense o controle sobre o
santuário.
Mas sete anos mais tarde a Autoridade Nacional Palestina (ANP) se
apossou da área depois que o local se tornou palco de diversas
manifestações. Desde então a visita de judeus ao santuário só podem ser
feitas com autorização prévia, caso contrário os visitantes podem ser
presos.
Na quarta-feira a polícia de Nablus prendeu 13 israelenses que
entraram no distrito de forma ilegal. Para Yishai o local é dos judeus e
por isso é necessário enviar uma resposta à autoridade Palestina
atuando conforme diz as crenças judaicas.
“As permissões de construção são a resposta correta às inúmeras
violações aos acordos pela Autoridade Palestina, mas isso não é
suficiente”, disse ele antes de deixar o local.
Com informações Terra
Via Gospel Prime
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