Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas;..”(II aos coríntios 12:15)
O pregador pode ter a eloqüência de Apolo mas se lhe faltar o conhecimento e a comunhão com Deus, seu sermão vai ser como disse Lloyd Jones “ luz sem calor“.
Trocar o púlpito por um show é roubar das ovelhas o direito de comer nos verdes pastos do salmo 23, levar para nossos púlpitos profetas com falsas profecias que expulsam demônios que não existem e alarma curas que Deus não realizou é transformar aprisco em arraial de espetáculo.
Não agüento mais jargões, frases prontas, promessas de uma exegese feita ao meu favor, não quero ser manipulado por um orador que quer um auditório radiante quando deveria querer o corpo de Cristo edificado, quero a palavra revelada em seu sentido comum mas de uma fonte boa.
Um bom sermão não nasce de um mero acaso, nasce como uma vacina, em um laboratório com anos de pesquisa, tem que nascer como diz Charles Finney “ Estudando a bíblia de joelhos até que receba a revelação Divina”
Perguntou-se em certa ocasião ao
famoso evangelista H.W. Beecher:
– Quanto tempo levou para preparar o sermão desta manhã?
– Quarenta anos, foi a resposta.
Quem não goste de lê que também não goste de ensinar, se os pregadores freqüentarem mais seu quarto de estudo e de oração, nós não vamos mais ver uma igreja que sai do culto simplesmente feliz pelo o que ouviu, mas que sai se condenando porque minutos antes sua vida foi confrontada e não massageada.
Qual é o segredo de pregadores bem sucedidos como João Wesley, se não a dedicação, olha como era sua agenda:
Segundas e Terças – Grego, Historia romana e Literatura.
Quarta – Lógica e Ética
Quinta – Hebraico e Árabe
Sexta – Metafísica e Filosofia Natural
Sábado – Composição de oratória e Poesia
Domingo – Dinvidade.
Se um bom músico investe seu tempo ensaiando horas para tocar uma única musica com excelência, quanto tempo o pregador deveria investir para levar alimento verdadeiro a tantos que estão sedentos ?
– Certo Quaker velho, que encontrou seu pastor passando o tempo
numa caçada lhe disse:
– Sr. Parson, se eu fosse uma raposa, saberia esconder-me de tal
maneira que nunca me acharia.
– E onde ia se esconder?
– Em seu quarto de estudo, respondeu astutamente o Quaker.
Por Alan César Corrêa
Gospel Prime
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