Conflitos já duram três dias e não há sinal de trégua
Cinco palestinos morreram nesta segunda-feira (12) durante novos bombardeios israelenses na Faixa de Gaza. Desde o início do confronto, pelo menos 23 palestinos morreram e 75 ficaram feridos. Estima-se que mais de 20 israelenses foram atingidos, mas o número de mortos não foi divulgado.
Ao meio-dia de domingo, mais de uma centena de mísseis já tinham sidos disparados contra as comunidades na região de Negev ocidental. Cerca de 200.000 crianças israelenses da região sul de Israel ficaram sem aulas e foram aconselhadas a se esconder em abrigos antiaéreos. Cerca de 1 milhão de pessoas em Israel têm procurado a segurança dos abrigos nos últimos dias, disseram autoridades.
Os confrontos já duram três dias. Estima-se que já foram disparados mais de 200 foguetes contra o território de Israel, em um movimento que começa a preocupar a comunidade internacional.
O sistema antimíssil de Israel interceptou a maioria dos perigosos mísseis Grad, mas não foi capaz de conter o ataque totalmente.
Heftzi Zohar, vice-prefeito da cidade de Negev disse ao Jerusalem Post que a situação é insuportável, especialmente para as crianças “que estão vivendo sob terror.”
Os ataques começaram na tarde de sexta-feira, quando morteiros foram disparados contra o sul de Israel. Horas depois, aviões israelenses destruíram um veículo em Gaza que transportava dois comandantes terroristas. Um deles era operatório Zuhir Mussah Ahmed Kaisi, que a inteligência israelense afirma estar planejando outra infiltração na fronteira egípcia, na área do Sinai.
Quando os ataques palestinos se intensificaram, Israel respondeu com ataques aéreos dirigidos. Fontes do Exército dizem que os militares descartam a possibilidade de uma incursão pelo solo em Gaza neste momento. Porém, o general Benny Gantz admite que seja apenas uma questão de tempo antes que tal operação seja necessária.
“O (exército israelense) continua a atacar – forte e decisivamente – os terroristas na Faixa de Gaza”, disse o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu nesta segunda-feira. ”Nós iremos atacar quem tem a intenção de prejudicar os nossos cidadãos.”
Um porta-voz do grupo Jihad Islâmica advertiu que os cidadãos israelenses permaneçam em seus bunkers, afirmando que irá disparar mais foguetes contra Israel.
Facções palestinas discutiram no domingo a possibilidade de uma trégua, segundo um porta-voz da Brigadas Salah Edeen. No entanto, a Jihad Islâmica rejeitou a possibilidade de uma trégua até que certas condições sejam satisfeitas, incluindo o fim dos ataques aéreos e “assassinatos dirigidos”, segundo sua rádio oficial.
Avigdor Liberman, Ministro das Relações Estrangeiras de Israel culpou o Hamas pela violência, grupo islâmico que governa Gaza desde 2007, e o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.
“Abbas deve decidir se deseja conduzir negociações sérias de paz ou alinhar-se com o Hamas e a Jihad Islâmica e entrar para o mapa do terrorismo mundial”, disse Liberman.
Traduzido e adaptado de Christian News e CNN
Gospel PrimeAo meio-dia de domingo, mais de uma centena de mísseis já tinham sidos disparados contra as comunidades na região de Negev ocidental. Cerca de 200.000 crianças israelenses da região sul de Israel ficaram sem aulas e foram aconselhadas a se esconder em abrigos antiaéreos. Cerca de 1 milhão de pessoas em Israel têm procurado a segurança dos abrigos nos últimos dias, disseram autoridades.
Os confrontos já duram três dias. Estima-se que já foram disparados mais de 200 foguetes contra o território de Israel, em um movimento que começa a preocupar a comunidade internacional.
O sistema antimíssil de Israel interceptou a maioria dos perigosos mísseis Grad, mas não foi capaz de conter o ataque totalmente.
Heftzi Zohar, vice-prefeito da cidade de Negev disse ao Jerusalem Post que a situação é insuportável, especialmente para as crianças “que estão vivendo sob terror.”
Os ataques começaram na tarde de sexta-feira, quando morteiros foram disparados contra o sul de Israel. Horas depois, aviões israelenses destruíram um veículo em Gaza que transportava dois comandantes terroristas. Um deles era operatório Zuhir Mussah Ahmed Kaisi, que a inteligência israelense afirma estar planejando outra infiltração na fronteira egípcia, na área do Sinai.
Quando os ataques palestinos se intensificaram, Israel respondeu com ataques aéreos dirigidos. Fontes do Exército dizem que os militares descartam a possibilidade de uma incursão pelo solo em Gaza neste momento. Porém, o general Benny Gantz admite que seja apenas uma questão de tempo antes que tal operação seja necessária.
“O (exército israelense) continua a atacar – forte e decisivamente – os terroristas na Faixa de Gaza”, disse o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu nesta segunda-feira. ”Nós iremos atacar quem tem a intenção de prejudicar os nossos cidadãos.”
Um porta-voz do grupo Jihad Islâmica advertiu que os cidadãos israelenses permaneçam em seus bunkers, afirmando que irá disparar mais foguetes contra Israel.
Facções palestinas discutiram no domingo a possibilidade de uma trégua, segundo um porta-voz da Brigadas Salah Edeen. No entanto, a Jihad Islâmica rejeitou a possibilidade de uma trégua até que certas condições sejam satisfeitas, incluindo o fim dos ataques aéreos e “assassinatos dirigidos”, segundo sua rádio oficial.
Avigdor Liberman, Ministro das Relações Estrangeiras de Israel culpou o Hamas pela violência, grupo islâmico que governa Gaza desde 2007, e o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.
“Abbas deve decidir se deseja conduzir negociações sérias de paz ou alinhar-se com o Hamas e a Jihad Islâmica e entrar para o mapa do terrorismo mundial”, disse Liberman.
Traduzido e adaptado de Christian News e CNN
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