Cristãos estão proibidos de adorar na cidade
em que Jesus nasceu
Na semana passada, Salam Fayyad, primeiro-ministro da Autoridade Palestina (AP), disse a uma plateia de evangélicos de todo o mundo que seu governo respeita os direitos das minorias cristãs. Agora, o pastor Naim Khoury, da Igreja Batista de Belém foram avisados que sua igreja não tem o reconhecimento da AP como instituição religiosa.
A Primeira Igreja Batista resistiu a vários bombardeios durante a Primeira Intifada, mas o documento assinado pelo governo teve um impacto ainda mais devastador sobre ela.
“Eles disseram que a nossa legitimidade como igreja, pelo ponto de vista governamental, não é mais aprovado”, disse Steven Khoury, filho de Naim e pastor assistente. “Eles disseram que não reconhecerão nenhum documento legal de nossa igreja. Isso inclui certidões de nascimento, certidões de casamento e atestados de óbito”.
O pastor Steven afirma estranhar que o anúncio da AP veio logo após a conferência “Cristo no Portão de Entrada”, que reuniu no início do mês cerca de 600 evangélicos de todo o mundo para discutir a teologia do sionismo cristão, que alguns teólogos acreditam que aumenta a expectativa de violência no Oriente Médio e apoia as políticas israelenses de usar armas para se defender.
Na noite de abertura da conferência, Salam Fayyad disse à assembleia que seu governo respeitava os direitos dos cristãos. Palestinos comemoram feriados religiosos junto com cristãos, funcionários da AP participam das celebrações de Natal e até mesmo assistem à missa da meia-noite no Natal, disse Fayyad.
“É isso que significa ser um palestino”, disse Fayyad, acrescentando que o AP sente um profundo senso de responsabilidade pelos lugares sagrados e permite o acesso irrestrito aos locais de significado espiritual nas áreas sob seu controle.
No entanto, os cristãos de Belém dizem que há um sentimento anticristão crescente. O pastor Khoury diz que eles se sentem pressionados a converter-se ao islamismo, que seria “A verdadeira religião”.
Desde que Autoridade Palestina tomou o controle da cidade, é a segunda vez que a igreja batista é proibida de cultuar. Fundada em 1980, o pastor Khoury entende que o motivo é simples: “Essas pessoas que não gostam do que estamos fazendo e da mensagem que nós oferecemos”.
A mensagem da igreja tem sido a de reconciliação, diferentemente do que muitos pensam. Perto da barreira de segurança ao lado do campo de refugiados em Belém há uma imagem que retrata bem o sentimento dominante. Dois jovens palestinos atiraram pedras e outro é preso por soldados israelenses. Ao lado da imagem, o artista escreveu em francês e inglês a frase “Nós não podemos viver, por isso apenas esperamos pela morte.”
A família Khoury disse que vai procurar os membros do Congresso dos Estados Unidos para chamar a atenção do mundo para o que está acontecendo com a Primeira Igreja Batista em Belém.
Traduzido e adaptado de Charisma News
A Primeira Igreja Batista resistiu a vários bombardeios durante a Primeira Intifada, mas o documento assinado pelo governo teve um impacto ainda mais devastador sobre ela.
“Eles disseram que a nossa legitimidade como igreja, pelo ponto de vista governamental, não é mais aprovado”, disse Steven Khoury, filho de Naim e pastor assistente. “Eles disseram que não reconhecerão nenhum documento legal de nossa igreja. Isso inclui certidões de nascimento, certidões de casamento e atestados de óbito”.
O pastor Steven afirma estranhar que o anúncio da AP veio logo após a conferência “Cristo no Portão de Entrada”, que reuniu no início do mês cerca de 600 evangélicos de todo o mundo para discutir a teologia do sionismo cristão, que alguns teólogos acreditam que aumenta a expectativa de violência no Oriente Médio e apoia as políticas israelenses de usar armas para se defender.
Na noite de abertura da conferência, Salam Fayyad disse à assembleia que seu governo respeitava os direitos dos cristãos. Palestinos comemoram feriados religiosos junto com cristãos, funcionários da AP participam das celebrações de Natal e até mesmo assistem à missa da meia-noite no Natal, disse Fayyad.
“É isso que significa ser um palestino”, disse Fayyad, acrescentando que o AP sente um profundo senso de responsabilidade pelos lugares sagrados e permite o acesso irrestrito aos locais de significado espiritual nas áreas sob seu controle.
No entanto, os cristãos de Belém dizem que há um sentimento anticristão crescente. O pastor Khoury diz que eles se sentem pressionados a converter-se ao islamismo, que seria “A verdadeira religião”.
Desde que Autoridade Palestina tomou o controle da cidade, é a segunda vez que a igreja batista é proibida de cultuar. Fundada em 1980, o pastor Khoury entende que o motivo é simples: “Essas pessoas que não gostam do que estamos fazendo e da mensagem que nós oferecemos”.
A mensagem da igreja tem sido a de reconciliação, diferentemente do que muitos pensam. Perto da barreira de segurança ao lado do campo de refugiados em Belém há uma imagem que retrata bem o sentimento dominante. Dois jovens palestinos atiraram pedras e outro é preso por soldados israelenses. Ao lado da imagem, o artista escreveu em francês e inglês a frase “Nós não podemos viver, por isso apenas esperamos pela morte.”
A família Khoury disse que vai procurar os membros do Congresso dos Estados Unidos para chamar a atenção do mundo para o que está acontecendo com a Primeira Igreja Batista em Belém.
Traduzido e adaptado de Charisma News
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