Em meio à guerra civil do país, algumas regiões passam por “limpeza étnica”
A agência de notícias católica Fides, do Vaticano, denunciou em seu site que mercenários estão fazendo uma “limpeza étnica” na cidade síria de Homs. Cerca de 90% dos cristãos da cidade já foram expulsos e perderam as suas casas. Além da questão religiosa, a maioria dos cristãos apóia o atual líder do país, o presidente Bashar Assad, que defende a liberdade religiosa.
Essas informações foram dadas pela Igreja Ortodoxa, denominação cristã majoritária na Síria. Esse grupo de mercenários inclui sírios, líbios e iraquianos e atendem pelo nome de Brigada Faruq. Esse e outros grupos terroristas similares seriam financiados e armados, segundo as denúncias, pela CIA. Outras notícias dão conta que a brigada é ligada religiosamente à Al Qaeda.
Os militantes islâmicos armados já conseguiram expulsar 90% dos cristãos de Homs. O Vigário Apostólico Dom Giuseppe Nazzaro explica que “essas informações começam a quebrar o muro de silêncio até hoje construído pela imprensa em todo o mundo, numa situação em que estão crescendo os movimentos terroristas”.
Ele lembra ainda de alguns episódios recentes: “No domingo passado, um carro-bomba explodiu em Aleppo, nas proximidades da escola dos padres franciscanos. Por algum milagre foi evitado um massacre de crianças do centro de catequese da Igreja de São Boaventura: o franciscano responsável, percebendo o perigo, fez as crianças sair 15 minutos antes da hora habitual”.
Os cristãos que ainda permaneceram na cidade de Homs procuram levar conforto e ajuda humanitária a pessoas em estado de necessidade de extrema miséria, bem como a refugiados.
Enquanto as forças de oposição tentam livrar a síria de seu ditador e o país vive um clima de guerra civil, há constantes atos de violência, abusos e torturas, conforme mostra o relatório da ONG “Human Rights Watch”.
Segundo dados das Nações Unidas, nos últimos anos já morreram mais de oito mil pessoas, incluindo centenas de crianças, por causa da repressão do governo, que por sua vez acusa a grupos terroristas pelas mortes.
Dos 23 milhões de habitantes do país, apenas cerca de 10% são cristãos. A Igreja Ortodoxa Síria reúne cerca de 60% deles, os católicos são o segundo grupo mais numeroso.
Segundo fontes da igreja ortodoxa, os militantes foram de porta em porta em diversos bairros, obrigando os cristãos a fugir, sem ter a chance de pegar seus pertences. Um número não revelado de cristãos foi morto ao tentar resistir.
Já passou de um ano o início da revolta contra o regime sírio e, devido aos bombardeamentos na província de Homs, mais de 10 mil pessoas continuam buscando refúgio nos países vizinhos.
Segundo um pediatra do hospital de Damasco, na Síria, as crianças não são isentas de torturas e massacres. Recentemente, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) denunciou o assassinato de crianças muito pequenas e mulheres na aldeia de Karm el Zaitun, em Homs.
Traduzido e adaptado de Christian Post
Essas informações foram dadas pela Igreja Ortodoxa, denominação cristã majoritária na Síria. Esse grupo de mercenários inclui sírios, líbios e iraquianos e atendem pelo nome de Brigada Faruq. Esse e outros grupos terroristas similares seriam financiados e armados, segundo as denúncias, pela CIA. Outras notícias dão conta que a brigada é ligada religiosamente à Al Qaeda.
Os militantes islâmicos armados já conseguiram expulsar 90% dos cristãos de Homs. O Vigário Apostólico Dom Giuseppe Nazzaro explica que “essas informações começam a quebrar o muro de silêncio até hoje construído pela imprensa em todo o mundo, numa situação em que estão crescendo os movimentos terroristas”.
Ele lembra ainda de alguns episódios recentes: “No domingo passado, um carro-bomba explodiu em Aleppo, nas proximidades da escola dos padres franciscanos. Por algum milagre foi evitado um massacre de crianças do centro de catequese da Igreja de São Boaventura: o franciscano responsável, percebendo o perigo, fez as crianças sair 15 minutos antes da hora habitual”.
Os cristãos que ainda permaneceram na cidade de Homs procuram levar conforto e ajuda humanitária a pessoas em estado de necessidade de extrema miséria, bem como a refugiados.
Enquanto as forças de oposição tentam livrar a síria de seu ditador e o país vive um clima de guerra civil, há constantes atos de violência, abusos e torturas, conforme mostra o relatório da ONG “Human Rights Watch”.
Segundo dados das Nações Unidas, nos últimos anos já morreram mais de oito mil pessoas, incluindo centenas de crianças, por causa da repressão do governo, que por sua vez acusa a grupos terroristas pelas mortes.
Dos 23 milhões de habitantes do país, apenas cerca de 10% são cristãos. A Igreja Ortodoxa Síria reúne cerca de 60% deles, os católicos são o segundo grupo mais numeroso.
Segundo fontes da igreja ortodoxa, os militantes foram de porta em porta em diversos bairros, obrigando os cristãos a fugir, sem ter a chance de pegar seus pertences. Um número não revelado de cristãos foi morto ao tentar resistir.
Já passou de um ano o início da revolta contra o regime sírio e, devido aos bombardeamentos na província de Homs, mais de 10 mil pessoas continuam buscando refúgio nos países vizinhos.
Segundo um pediatra do hospital de Damasco, na Síria, as crianças não são isentas de torturas e massacres. Recentemente, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) denunciou o assassinato de crianças muito pequenas e mulheres na aldeia de Karm el Zaitun, em Homs.
Traduzido e adaptado de Christian Post
Nenhum comentário:
Postar um comentário