Pela segunda vez em cinco dias o site do Vaticano (www.vatican.va) foi bloqueado e o grupo Anonymous assumiu a autoria do ataque, indicando com ironia que espera "ansiosamente" que a Santa Sé o excomungue publicamente em "praça pública".
Até o momento, o Vaticano não confirmou o ataque ao seu site. O Anonymous apontou em uma nota em seu blog italiano que novamente "bloqueou" o site do Vaticano e afirmou, dirigindo-se à Santa Sé, que "o sistema de vocês é menos seguro do que imaginam", além de assumir que atacou "o banco de dados" do sistema da instituição.
O grupo acusa o Vaticano de usar "amplificadores com uma potência que supera os limites da lei" para difundir a Rádio Vaticano ao mundo inteiro, o que, em sua opinião, expõe a população que tem "a infelicidade" de viver perto desses dispositivos "a ondas eletromagnéticas de grande intensidade que causam graves doenças como a leucemia e outros tipos de câncer".
O Anonymous acrescentou que "não vai tolerar essa situação" e que continuará com seus ataques virtuais ao Vaticano. "Todos os que fazemos parte do Anonymous esperamos ansiosamente a excomunhão oficial em uma praça pública", concluiu em sua mensagem.
No último dia 7 de março, o grupo manteve bloqueado durante quase o dia inteiro o site da Santa Sé.
Em comunicado, o grupo alegou que o ataque era uma "resposta às doutrinas, liturgias e preceitos absurdos e anacrônicos que a Igreja Católica Apostólica Romana, propaga e divulga no mundo inteiro com fins lucrativos".
O Anoymous acusou a Santa Sé de ser "responsável" pela "escravidão de povos inteiros", usando "como pretexto" a difusão do evangelho e de ter ajudado criminosos nazistas, encobrir clérigos pedófilos, rejeitar "objetos frutos do progresso" como os preservativos, além de tentar erradicar o aborto.
Informações Folha.com
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