Ataque deixa dezenas de mortos e igreja incendiada na Nigéria


Imagem de vítimas de massacre anteriormente realizado pelos pastores Fulani. (Foto: reuters)


Aproximadamente 500 pastores Fulani [criadores de gado] fortemente armados cercaram sete aldeias, incendiaram uma igreja e mataram cerca de 40 pessoas.

Cerca de 40 pessoas foram assassinadas em uma nova atrocidade por parte de uma milícia armada dos pastores Fulani, no Estado de Enugu (Nigéria), de acordo com relatórios locais.

Segundo sites de notícias locais, aproximadamente 500 pastores [criadores de gado] fortemente armados cercaram sete aldeias na área do Nimbo.

Dez casas foram destruídas por incêndios criminosos, carros e motos também foram destruídos, animais mortos e Igreja Internacional Cristo Santo também foi incendiada, segundo o site nigeriano de notícias 'Vanguard' relatou.

Um jovem morreu quando o ônibus em que viajava também foi incendiado perto da igreja.

Vítima do ataque, o jovem Kingsley Ezugwu, falou ao Vanguard já no leito do hospital.

"Eu estava saindo da casa quando ouvi um alarma da comunidade tocar eu estava indo com um amigo para saber qual o motivo daquele sinal. Então avistamos cerca de 40 pastores Fulani, portando armas sofisticadas e facões", relatou.

"Eles nos perseguiram, mataram o meu amigo e atiraram em mim várias vezes, mas erraram. Eles me alcançaram e me agrediram com os ​​facões, até que eu perdi a consciência".

Quando os atacantes perceberam que ele ainda estava vivo, chamaram outros milicianos para acabar com ele. Ele conseguiu se arrastar para longe e disse que recebeu a ajuda de um "bom samaritano" no hospital.

Muitos do que sobreviveram ao ataque fugiram das aldeias.

O porta-voz do governador 'Rochas Okorocha' disse: "Nosso problema é que o que acontece neste país ganha uma coloração étnica, o que faz com que a solução para esse problema torne-se um pouco difícil".

De acordo com o Movimento Juvenil Igbo, os pastores Fulani assassinaram mais de 700 nigerianos nos últimos 10 meses, e o Governo Federal ainda não teria tomado medidas para deter os assassinatos.

O Brigadeiro General Rabe Abubakar, porta-voz de defesa na Nigéria, disse ao site 'IBTimes' que as forças de segurança estavam investigando os assassinatos.

"As agências de segurança emitirão uma declaração em breve. As investigações estão em curso", disse ele.

Abukabar não conseguiu confirmar o número de mortos no mais recente ataque. Estima-se que entre 20 e 48 pessoas tenham morrido.

Guiame

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