Os alunos da rede municipal não são obrigados a rezar, mas são orientados pelos professores
Alunos das escolas públicas de Ilhéus, Bahia, já começaram a por em prática a lei de número 3.589/2011, conhecida como lei do “Pai Nosso” que ordena que a oração do Pai Nosso seja feita todos os dias antes de se iniciar as aulas.
Apesar de controversa o projeto foi aprovado e começo a valer no dia 13 de fevereiro quando iniciaram as aulas da cidade. No Instituto Municipal Eusínio Lavigne, que possui 1.700 alunos, a lei é respeitada, mas os alunos não são obrigados a fazer a oração.
“Nós não conduzimos, nem impomos. Fazemos, de um modo geral, por amor. Aqueles que são católicos, que creem, que confiam, participam. Aqueles que não acreditam, a gente respeita a religião de cada um”, disse o diretor da unidade, José Eduardo Santos.
A não obrigatoriedade é reafirmada pela secretária de Educação da cidade, Lidiany Campos, que lembra que o projeto foi autorizado depois que a administração municipal se reuniu com os gestores escolares. “A nossa orientação é de que não exista jamais algum tipo de pressão no sentido de obrigar o professor no cumprimento da lei”, diz ela.
Ao portal G1 a secretária disse que a iniciativa, sancionada em dezembro pelo prefeito Newton Lima (PT-BA), é positiva pois pode amenizar a violência juvenil. “Apesar de o estado ser laico, é importante a crença, acreditamos nisso, principalmente nas escolas, em que o índice de violência é grande, há inversão de valores, quem sabe a religião ameniza”, disse Lidiany.
A proposta da lei do Pai Nosso é de autoria do vereador evangélico Alzimário Belmonte (PP-BA) que afirmou que seu único objetivo é despertar nos jovens a importância dos valores, e exatamente por esse motivo é que não há penalidades para quem não queira orar.
Com informações G1
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