Feliciano volta a articular candidatura ao Senado e crê contar com apoio popular: “Só gays me rejeitam”

O pastor Marco Feliciano (PSC-SP) estuda uma candidatura à chamada “câmara alta” do parlamento, o Senado. E para isso, cogita inclusive deixar o Partido Social Cristão, em busca de uma legenda que ofereça maior projeção durante as campanhas eleitorais na TV e Rádio.

A intenção do pastor-deputado não é nova: em fevereiro de 2014, Feliciano anunciou que não tentaria a vaga no Senado para buscar a reeleição como deputado federal. À época, ele concluía seu primeiro mandato com o capital político de ter alcançado 212 mil votos e ocupar as manchetes dos jornais como o mais polêmico presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara.

Feliciano saiu candidato à reeleição, alcançou 398.087 mil votos, ampliou seu capital político como representante dos evangélicos pentecostais e dos conservadores, e demonstrou ter entendido como funciona a máquina em Brasília.

Um dos motivos de sua desistência do Senado em 2014 eram as vagas: apenas uma estava sendo renovada, e ele disputaria contra José Serra (PSDB), Eduardo Suplicy (PT) e uma eventual candidatura de outro político evangélico e paulistano, Carlos Apolinário (PMDB), que acabou não se concretizando.

De acordo com informações do portal O Antagonista, Feliciano seguirá os passos de Bolsonaro, “que já declarou que não fica mais no PSC”, e assim, alcançar o sonho de sair candidato ao Senado.

Ao jornal Folha de S. Paulo, Feliciano se mostrou confiante em conseguir uma das duas vagas em disputa no Senado em 2018, por acreditar que sua rejeição é baixa: “Minha rejeição vem de um grupo pequeno, os gays”, afirmou.

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