O Ministério da Saúde confirmou nesta quinta (14) que há um novo vírus circulando pelo país.
O zika (pois é, parece piada mesmo) é um vírus originário da África transmitido pelo Aedes aegypti, mesmo mosquito que transmite a dengue, a febre amarela e o chikungunya.
O Instituto Evandro Chagas confirmou 16 casos no país: oito no Rio Grande do Norte e oito na Bahia. Não há, ainda, registro de morte causadas pelo vírus, cujos efeitos são mais brandos que os da dengue.
A zika (sem trocadilhos) apresenta sintomas parecidos com a dengue: dores nas articulações e na cabeça, febre e náuseas. Mas os infectados também sofrem de fotofobia, erupções cutâneas acompanhadas de coceira intensa e conjuntivite.
Os sintomas aparecem entre três e doze dias após a picada do mosquito, e podem perdurar por uma semana.
Assim como no tratamento da dengue, não é recomendado o uso de ácido acetilsalicílico, devido ao risco de hemorragia.
De acordo com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, chegada do zika era esperada desde a Copa do Mundo de 2014, por causa do aumento de turistas. Como explica Drauzio Varella em seu site, a principal forma de prevenção é combater os focos de Aedes.
O primeiro registro de sua ocorrência foi em 1947, na floresta de Zika, em Uganda. O vírus foi isolado de um macaco utilizado para pesquisas sobre febre amarela. Em 2007ele foi notificado pela primeira vez fora da África.
Brasil Post
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