Filme 'Metanoia' deverá ter salas lotadas até domingo para permanecer em cartaz

O filme "Metanoia" teve estreia nesta quinta-feira (14), mas precisa ter retorno de bilheteria até o domingo. 

As 48 salas de cinema espalhadas pelo país precisam estar cheias pelo público, para que o filme permaneça em cartaz. (Confira a lista de cinemas em que o filme está em cartaz)

Segundo Caíque Oliveira, ator e diretor da Cia Nissi de artes cristãs, o objetivo de manter o filme em exibição é a arrecadar renda para construção de uma clínica de recuperação voltada à artistas viciados em drogas e pregar a mensagem de Jesus através do cinema secular.

"Funciona assim: o filme vai em cartaz dia 14, que é uma quinta-feira. Aí tem quinta, sexta sábado e domingo. Se você não for, eles chegam na segunda feira e falam: 'Esse filme não tem público'. 

Eles simplesmente tiram, sem saber se tem propósito de construção de clínica, qual o propósito da mensagem do filme", explica Caíque em um vídeo. "É assim que funciona o sistema cinematográfico."

A clínica de recuperação já tem terreno definido em Ibiúna, interior de São Paulo. "Deus deu a visão de alcançar esses artistas. Muitas vezes nós ouvimos as canções que dizem: 'Meus heróis morreram de overdose'. 

Até quando nós vamos permitir que artistas, pessoas inteligentes, que tem mentes de salmistas, que poetizam, morram nas drogas?", questiona o líder da Cia Nissi.

Retrato da realidade

Com distribuição da Europa Filmes e um elenco que conta com Caio Blat e Solange Couto, "Metanoia" é um longa-metragem gospel produzido pela 4U Films. O roteiro é inspirado na história real de uma mãe que teve de colocar barras de ferro no quarto do filho para impedir que ele se drogasse.

O filme é centrado no personagem Eduardo, um jovem do bairro Jardim Ângela, periferia de São Paulo, que tem emprego, amigos, comida na mesa e uma mãe zelosa.

Fumante eventual de maconha, Eduardo acaba se viciando em crack depois de ser apresentado à droga por Jeff, um amigo de classe média vivido por Caio Blat. A dependência da droga leva o protagonista às ruas do centro de São Paulo, na região conhecida como Cracolândia, onde ele pratica assaltos para poder sustentar seu vício.

Passando por clínicas de reabilitação até chegar à atitude radical de pedir à mãe (vivida pela atriz Einat Falbel) que coloque grades em seu quarto, Eduardo só consegue se libertar do vício quando Deus, representado por Lucas Hornos, o Caquinho de "Sai de Baixo", aparece nos últimos minutos do filme para salvar e mudar sua vida.

Assista Caíque Oliveira explicando mais sobre o projeto da clínica:


Guiame

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