"Eu sou a última coisa entre vocês e o apocalipse", diz Hillary Clinton


(Foto: Reprodução)


A candidata democrata à Casa Branca tem deixado claro o seu apoio ao aborto e ao casamento gay. Além disso, pastores exigiram um pedido de desculpas por ela permitir que seus funcionários zombassem da fé cristã.

A candidata democrata à Casa Branca, Hillary Clinton, tem deixado claro o seu desprezo pelo adversário republicano Donald Trump desde o início da campanha.

"Ele [Trump] se sente muito diferente", disse ela em entrevista ao jornal The New York Times. "Se eu estivesse concorrendo com outro republicano, teríamos nossas divergências — não me interpretem mal — e eu estaria tentando fazer a minha campanha vigorosamente. Mas eu não iria para a cama à noite com um nó na boca do estômago".

"Eu tive a oportunidade de conhecer muitos presidentes ao longo dos anos", disse ela, que já foi primeira dama dos Estados Unidos no governo de Bill Clinton. "Eu tive minhas divergências com eles, mas eu nunca duvidei, por um nanossegundo, que todas as manhãs eles tentavam descobrir qual era o melhor caminho para o país seguir. Pelo menos, eles eram pessoas sérias".

"Clinton, em outras palavras, é anti-Trump", de acordo com a publicação. Ao final da entrevista, o jornalista Mark Leibovich conta que Hillary sorriu, olhou em seus olhos e deixou um lembrete: "Como eu tenho dito às pessoas, eu sou a última coisa entre vocês e o apocalipse".

Candidatos inadequados
Diante da conturbada corrida presidencial nos EUA, o pastor e teólogo John Piper afirmou que tanto Hillary Clinton como Donald Trump deveriam desistir de suas campanhas políticas.

"Trump deve desistir, como Olasky e Grudem dizem. Bem como Hillary também deve. Isso é o que significa o termo 'inadequado'. Nunca houve dúvidas sobre isso", twittou Piper.

Em sua postagem do Twitter, que recebeu milhares de curtidas, Piper fez referência ao teólogo evangélico Wayne Grudem e ao editor cristão, fundador da 'World Magazine', Marvin Olasky. Ambos pediram que Trump se retirasse da corrida presidencial após a divulgação de um vídeo flagrante (gravado há 11 anos) no qual o magnata imobiliário diz coisas indecentes sobre as mulheres.

O teólogo e líder da Convenção Batista do Sul, Russell Moore, disse à CNN que assim como Piper, muitos evangélicos se sentem "desabrigados" politicamente nesta eleição presidencial e "incapazes de apoiar qualquer candidato principal de algum dos partidos".

"Eu tenho ouvido alguns desses líderes evangélicos desde que eu tinha 10 anos dizendo que o 'caráter importa', bem como a solidez moral das questões de liderança, que o engrossamento de uma cultura é ruim para toda a sociedade, que o púlpito deve se posicionar em favor dos valores", disse ele. "Fomos informados que devemos votar com base em nossos valores".

"E o que eu estou ouvindo de muitos evangélicos agora, é há um grande número de cristãos que se sentem desabrigados. Eles não podem ir na direção, obviamente, de Hillary Clinton e eles também não conseguem ir a favor de Trump... Certamente, precisamos ter algum lugar para posicionar as normas morais na vida americana agora mesmo. É uma situação muito, muito triste na qual nos encontramos".

A eleição presidencial dos Estados Unidos será realizada no dia 8 de novembro.

Guiame

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