Os primeiros sete capítulos de Babilônia, exibidos entre os dias 16 e 23, registraram média de 28.5 pontos de audiência. O recorde positivo foi alcançado no capítulo de estreia: 32.8 pontos.
A novela protagonizada por Gloria Pires (Beatriz), Adriana Esteves (Inês) e Camila Pitanga (Regina) não conseguiu repetir os índices da antecessora, Império.
No mesmo período, a trama do Comendador José Alfredo (Alexandre Nero) marcou 31.8 pontos de média. Uma diferença de 3.3 pontos a favor do folhetim anterior.
Ao avançar na retrospectiva, constata-se que Babilônia fez menos audiência, nos primeiros sete capítulos, do que a tão criticada Em Família, exibida entre fevereiro e julho de 2014. Placar: 28.5 x 31.1 pontos.
Comenta-se sobre um boicote contra a novela, liderado por evangélicos e telespectadores contrários à temática gay.
Os beijos na boca entre as personagens Teresa (Fernanda Montenegro) e Estela (Nathália Timberg) são a principal motivação do protesto. As lésbicas octogenárias, ainda que discretas, provocam muito barulho.
De nada adianta um boicote se ele não afetar diretamente os 750 domicílios na Grande São Paulo nos quais o Ibope faz a aferição diária de audiência.
São com esses números que trabalham as emissoras, a imprensa e o mercado publicitário. Os dados prévios podem ser acompanhados minuto a minuto, enquanto o programa está no ar.
A audiência consolidada, que pode variar alguns pontos a mais ou a menos, é divulgada apenas no dia seguinte à exibição.
Apesar de o ibope de Babilônia ainda estar distante da meta para o horário (perto de 35 pontos), é prematuro explicar esse desempenho tímido unicamente com a rejeição ao casal de senhoras apaixonadas.
O sucesso ou o fracasso de uma novela demora algumas semanas para se desenhar e nunca tem um único fator determinante.
É sempre um conjunto de elementos, inclusive a repercussão — positiva ou negativa — nas redes sociais.
informações Diversão Terra
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