Figura mais barulhenta da República no início do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) teve que se deparar com muito barulho — desta vez, contra ele — nesta sexta-feira (27).
Ele foi "saudado" por manifestantes pró-direitos humanos na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), em sessão do programa Câmara Itinerante.
As boas-vindas vieram com vaias, faixas, beijo gay e xingamentos. "Homofóbico", "corrupto" e "machista" foram alguns dos adjetivos ecoados pelo público.
As ofensas refletem o comportamento de Cunha na posição de presidente da Câmara dos Deputados. Evangélico, ele já disse que é contra a criminalização da homofobia e afirmou que a descriminalização do aborto só será votada "por cima do meu cadáver".
O protesto foi organizado pelo movimento Juntos, jovens que militam pela defesa dos direitos humanos. De acordo com a organização, cerca de 80 pessoas ocuparam a galeria do plenário.
Com o burburinho, o presidente da Câmara, Fernando Capez (PSDB), mandou retirar os manifestantes da galeria do plenário da Alesp.
Cunha se queixou que não conseguia nem falar e retribuiu as ofensas. "Intolerantes, tenham educação", retrucou.
O universitário Pedro Serrano, de 23 anos, participou da manifestação e disse ao Brasil Post que ele e os colegas foram agredidos na retirada da Assembleia:
"A gente não admite que seja colocada uma pecha de intolerantes na gente. Intolerante é esse presidente [Eduardo Cunha], que discrimina LGBT, mulheres e se mantém em conchavos, como o de estar envolvido na Operação Lava Jato. Intolerância é dele, às liberdades democráticas. Demonstramos o rechaço a essa intolerância."
Cunha afirmou à Globo News que o protesto fora organizado por algum partido político.
"Não era apenas insatisfação popular aquilo. Era do PSol ou PT, pois pediam 'Constituinte já'. São bandeiras políticas de um agrupamento político."
informação de Brasil Post
As boas-vindas vieram com vaias, faixas, beijo gay e xingamentos. "Homofóbico", "corrupto" e "machista" foram alguns dos adjetivos ecoados pelo público.
As ofensas refletem o comportamento de Cunha na posição de presidente da Câmara dos Deputados. Evangélico, ele já disse que é contra a criminalização da homofobia e afirmou que a descriminalização do aborto só será votada "por cima do meu cadáver".
O protesto foi organizado pelo movimento Juntos, jovens que militam pela defesa dos direitos humanos. De acordo com a organização, cerca de 80 pessoas ocuparam a galeria do plenário.
Com o burburinho, o presidente da Câmara, Fernando Capez (PSDB), mandou retirar os manifestantes da galeria do plenário da Alesp.
Cunha se queixou que não conseguia nem falar e retribuiu as ofensas. "Intolerantes, tenham educação", retrucou.
O universitário Pedro Serrano, de 23 anos, participou da manifestação e disse ao Brasil Post que ele e os colegas foram agredidos na retirada da Assembleia:
"A gente não admite que seja colocada uma pecha de intolerantes na gente. Intolerante é esse presidente [Eduardo Cunha], que discrimina LGBT, mulheres e se mantém em conchavos, como o de estar envolvido na Operação Lava Jato. Intolerância é dele, às liberdades democráticas. Demonstramos o rechaço a essa intolerância."
Cunha afirmou à Globo News que o protesto fora organizado por algum partido político.
"Não era apenas insatisfação popular aquilo. Era do PSol ou PT, pois pediam 'Constituinte já'. São bandeiras políticas de um agrupamento político."
informação de Brasil Post
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