George Ashman nasceu com marca vermelha na testa. Expansores ajudaram a pele a ser esticada para cobrir defeito de nascença.
Médicos ingleses usaram dois implantes na testa de um garoto de 4 anos na Inglaterra para que fosse possível retirar uma mancha no rosto do menino. Os suportes usados deram um aspecto diferente ao pequeno George Ashman, como se ele estivesse com "chifres" na cabeça.
Hoje com 5 anos de idade, o britânico da cidade de Radstock nasceu com uma marca vermelha no meio da testa. A mãe Karen, de 33 anos, teve medo que o filho fosse passar a vida inteira sofrendo gozações. A opção foi fazer o garoto enfrentar uma cirurgia aos 4 anos de idade, no final de 2010.
Para tratar o problemas, os médicos do Great Ormond Street Hospital inseriram dois expansores debaixo da pele de George. A ideia foi esticar a pele do menino para que o excesso pudesse cobrir a área que a mancha ocupava antes de ser retirada por cirurgia.
George Ashman, com os implantes (à esquerda) e depois da cirurgia. (Foto: Daily Mail/ Reprodução)
O material foi inflado com fluidos naturais, gerando o formato de chifres na testa do menino.
A mãe ficou apreensiva quando viu os implantes pela primeira vez. Mas depois de 4 meses, os implantes foram removidos e a pele já havia se esticado o suficiente para poder cobrir a mancha na face do garoto. Após a marca ser extraída, a pele foi costurada com sucesso. Atualmente, George possui apenas um pequeno sinal da costura após a operação.
Conhecida como hemangioma, a mancha nada mais é do que um caroço benigno causado pelo crescimento anormal de tecidos de vasos sanguíneos.
Mas mesmo convivendo com os "chifres" durante apenas 4 meses, George sofreu com os comentários das pessoas que o viam na rua. Segundo Karen, crianças na porta de escolas apontavam e riam do garoto.
O sofrimento durou até abril de 2011, quando a retirada da mancha e dos implantes aconteceu.
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