A noticia de que um homem com seringa com Aids infecta mulheres em ônibus na cidade de João Pessoa, Paraíba, está se espalhando fortemente pelo Facebook e causando pânico na população de todo o Brasil.
Lendas Urbanas como a do ataque com seringas contaminadas com AIDS não são nenhuma novidade. Já circulavam pela internet em 1997, quando você provavelmente apenas sonhava em ter um computador. Essa mesma lenda urbana era comum em rodas de amigos, nas escolas e nos bares.
Mas será que o caso ocorrido na Paraíba, em que um homem teria picado 2 mulheres com uma seringa contaminada com vírus da AIDS é verdade ou apenas mais uma lenda urbana? Vamos entender o caso:
De acordo com o Portal Paraiba.com.br uma mulher estava em um ônibus lotado e sentiu uma picada no seu corpo, ao se virar para olhar o que aconteceu, a mulher teria visto um homem moreno falando ao celular e dizendo:”piquei mais uma”.
Lendas Urbanas como a do ataque com seringas contaminadas com AIDS não são nenhuma novidade. Já circulavam pela internet em 1997, quando você provavelmente apenas sonhava em ter um computador. Essa mesma lenda urbana era comum em rodas de amigos, nas escolas e nos bares.
Mas será que o caso ocorrido na Paraíba, em que um homem teria picado 2 mulheres com uma seringa contaminada com vírus da AIDS é verdade ou apenas mais uma lenda urbana? Vamos entender o caso:
De acordo com o Portal Paraiba.com.br uma mulher estava em um ônibus lotado e sentiu uma picada no seu corpo, ao se virar para olhar o que aconteceu, a mulher teria visto um homem moreno falando ao celular e dizendo:”piquei mais uma”.
Ainda segundo com o Portal Paraiba, o médico infectologista Fernando Chagas, que atua no Hospital Cândida Vargas, a história aconteceu duas vezes em João Pessoa, com mulheres diferentes, em ônibus diferentes, mas com o mesmo resultado: as duas indo ao hospital para fazer o teste de HIV e tomar retrovirais.
As duas mulheres vítimas do ataque nos ônibus esperam pelo resultado dos testes de longo prazo e do tratamento com retrovirais, que poderiam evitar a propagação do vírus. suas identidades são preservadas pelo sigilo dos testes.
“Elas fazem o tratamento por 28 dias. Após este período a gente faz novos testes e, então, de seis em seis meses elas vêm fazer retestagem. Esperamos que o resultado seja negativo”, rogou o infectologista Fernando Chagas.
Nota oficial do Hospital Clementino Fraga sobre o caso da seringa com AIDS
A direção do Complexo Hospitalar Clementino Fraga esclarece que:
Em momento algum a diretoria ou qualquer outro funcionário do hospital afirmou que pessoas tenham sido contaminadas pelo vírus HIV dentro de transportes coletivos na Paraíba.
A direção do hospital esclarece ainda que realizou um procedimento preventivo em uma paciente que, supostamente, havia sido infectada pelo vírus. A medicação foi utilizada de forma preventiva, mesmo frente à remota possibilidade de exposição ao vírus.
O Complexo Hospitalar Clementino Fraga é o hospital de referência para tratamento no Estado da Paraíba e somente em casos avaliados com algum risco de contágio são indicadas as medicações específicas.
A direção do hospital lamenta que setores da imprensa se prestem a difundir boatos e fatos inverídicos por desinformação, ou até mesmo má fé, prejudicando, assim, um serviço sério que atende milhares de paraibanos.
A AIDS é uma doença que abala a humanidade, mas é o preconceito quem mais discrimina, exclui e mata. É preciso ter responsabilidade e cuidado ao discutir temas tão delicados.
Nosso princípio é respeitar a vida.
Complexo Hospitalar Clementino Fraga
A nota do hospital é esclarecedora quando diz que lamenta que a imprensa esteja difundindo boatos e fatos inverídicos, mas não nega que tenha medicado 1 paciente que supostamente teria sido infectada pelo vírus. Provavelmente para tranquilizá-la. Ou seja, a nota nega que tenha dito que estão ocorrendo ataques com seringas contaminadas com aids em ônibus, mas não nega ter atendido uma mulher que suspeitava ter sido contaminada.
Em outras palavras, a nota que deveria ser esclarecedora pouco esclarece.
Em todos os lugares do mundo surgem boatos e lendas urbanas sobre esse tipo de ataque, seja em metrôs, ônibus, cinemas teatros, na caixa coletora de ficha ou de moeda de telefone público (lembra disso?), em lata de refrigerante, em manopla de bomba de gasolina, em máquina de vender refrigerantes em lata.
A questão é: Não é nem um pouco difícil um louco resolver fazer esse tipo de ataque e provavelmente algumas das centenas de histórias relatadas possa de fato ter ocorrido de verdade Apesar do vírus da AIDS não sobreviver por tanto tempo fora da corrente sanguínea, é sabido que seringas contaminadas podem infectar pessoas desde que se passe pouco tempo.
Portanto, apesar de ser remota a possibilidade de uma contaminação dessa natureza, não podemos nos arriscar aqui a dizer que é impossível.
Ataque real de um maluco ou apenas uma mulher que recebeu uma espetada e entrou em pânico?
Fonte Verdade Absoluta
Nenhum comentário:
Postar um comentário