Prefeitura de São Paulo não tem estatística de igrejas, pois elas são registradas como “locais de reunião”
A multiplicação dos templos evangélicos na capital paulista é vísivel em todo lugar. São denominações pouco conhecidas, geralmente independentes, fundadas por pastores que já pertenceram a igrejas maiores. “Isso é normal porque nem todo mundo concorda o tempo todo com a mesma direção. É como pessoas que saem de um partido e formam outro”, afirma oo jornal Diário de São Paulo o vereador evangélico Carlos Apolinario (PMDB), membro da Assembleia de Deus há 53 anos.
Segundo a matéria, Apolinário fez um levantamento em sua última campanha, em 2008, e identificou 18 mil igrejas evangélicas na capital. Hoje, estima que existam cerca de 20 mil. “Todo dia surgem igrejas na capital inteira. Cada favela tem mais de uma”, afirma o político.
Para ele as igrejas não são abertas com interesse de tirar dinheiro dos fiéis. “Talvez aconteça de alguns pastores não administrarem bem o dízimo, mas quem vai para o inferno é ele”, afirma o vereador.
Por ser registrada como locais de reuniões atualmente a Prefeitura de São Paulo não consegue quantificar oficialmente quantos templos existem nas cidade. Para funcionar, um templo, em tese, precisa de um certificado de conclusão da obra, chamado de Habite-se, e licença de funcionamento. É preciso abrir firma em um cartório como associação sem fins lucrativos, seguindo algumas exigências. As igrejas estão isentas de pagar tributos.
Informações Guiame
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