Cristãos deslocados enfrentam fome e doenças

A maior parte dos deslocados fugiu de suas aldeias por
causa da perseguição religiosa e, atualmente, vive em
péssimas condições nos campos de refugiados
Apesar das boas notícias dos resgates realizados pelo exército nigeriano, de que mais de 5 mil pessoas que eram mantidas como reféns pelo grupo extremista Boko Haram agora estão livres, o número de pessoas deslocadas no país ainda assusta, principalmente pelas péssimas condições de vida que enfrentam nos campos de refugiados. No caso acima, mulheres e crianças eram a maioria do grupo. Só no ano passado, 450 crianças morreram de desnutrição, no estado de Borno, Nordeste da Nigéria. 

Os deslocados fazem em média duas refeições por dia, com um prato que contém apenas arroz e feijão. Com a falta de nutrientes e a baixa imunidade, muitos sofrem de diarreia, vômitos e sarampo. Nos campos de deslocados de Maiduguri, capital e maior cidade de Borno, vivem mais de 200 mil pessoas. Atualmente, estima-se que quase 6.500 crianças nestes campos sofrem de destrutrição severa. Há relatos de que cerca de 1.200 pessoas morreram de fome e por vários tipos de doenças. 

Relatórios da Portas Abertas apontam que o custo humanitário desse conflito é desanimador. Quando se leva em conta que a maior parte dos deslocados fugiu de suas aldeias por causa da perseguição religiosa, chega-se à conclusão de que há milhares de cristãos passando por essa situação. A liberdade de religião foi seriamente comprometida e o governo já perdeu o controle da segurança no país. Não há possibilidades de encontros e reuniões entre esses cristãos para cultuar a Deus. As forças armadas do país continuam lutando para derrubar as fortalezas dos extremistas que atuam na Nigéria, mas enquanto isso não acontece, continue orando pelos cristãos nigerianos.



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