O Centro Brasileiro para Lei e Justiça (BCLJ) aplaudiu os esforços internacionais para libertar o pastor iraniano Youcef Nadarkhani, diz o diretor da BCLJ, Filipe Coelho.
O pastor Youcef foi libertado neste sábado depois de ser absolvido da acusação de apostasia. Suas acusações foram reduzidas a evangelismo aos muçulmanos que tem a pena de três anos de prisão, mas como já cumpriu este tempo, Youcef foi libertado.
“Nós aplaudimos os esforços internacionais para assegurar que a justiça fosse feita e a liberdade preservada”, disse Filipe Coelho.
Entretanto, o Irã ainda tem a necessidade de melhorar as aparências por condenar o pastor Youcef de evangelizar muçulmanos. Segundo Filipe, o direito universal de liberdade de religião inclui não somente o direito de mudar de religião como também o direito de expressar exteriormente uma fé.
“A insistência do Irã de achar pastor Youcef culpado de alguns crimes representa seu padrão contínuo de supressão à liberdade religiosa com táticas de intimidação”, afirmou.
Depois da vitória, Filipe acredita que a pressão internacional pode fazer a diferença.
No caso do Brasil, que tem boas relações diplomáticas com o Irã, o país manteve semanalmente reuniões entre o embaixador do Irã no Brasil, Mohammad Ali Ghanezadeg Ezabadi e o senador Magno Malta e o presidente do Partido Social Cristão (PSC), Pr. Everaldo Pereira, em prol da libertação de Youcef.
Além disso, pastores e líderes evangélicos brasileiros protestaram durante a Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio +20, bem como enviaram uma carta direta ao presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad exigindo que o Irã libertasse o pastor. Tais ações tiveram resultados positivos, segundo Filipe.
Uma campanha do Twitter “Tweet para Youcef” atingiu mais de 3 milhões de contas, com o intiuito de levar notícias e informações sobre o pastor cristão preso. Segundo o Centro Americano para Lei e Justiça (ACLJ), a história do pastor esteve alcançando a cada dia 2.246.388 contas de Twitter na língua inglesa e 785.921 na língua portuguesa, através da BCLJ.
Na semana passada, Filipe disse em um email ao The Christian Post. que a campanha poderia trazer consciência mundial para a situação do pastor e criar um despertar internacional para o abuso dos direitos humanos no Irã. Os resultados disso, Filipe disse ele, seriam de um esforço multinacional a pressionar o Irã a cumprir suas obrigações internacionais, que inclui a de proteger o direito de uma pessoa exercer livremente a sua fé. Com a libertação de Youcef, os resultados parecem estar se cumprindo.
Youcef Nadarkhani foi preso em 13 de outubro de 2009, depois de protestar contra a decisão do governo de forçar todas as crianças, incluindo seus próprios filhos cristãos, de ler o Alcorão.
Youcef foi inicialmente acusado de protestar, mas as acusações foram posteriormente alteradas para a apostasia e evangelismo aos muçulmanos. Em 2010, ele foi condenado à morte e a decisão foi confirmada pelo Tribunal Supremo do Irã no ano passado.
Nadarkhani, que está agora com sua família, agradeceu os esforços e orações de todos ao redor do mundo por sua libertação.
"Obrigado a todos que me apoiaram com as suas orações," Nadarkhani disse, de acordo com Present Truth Ministries
CP
“Nós aplaudimos os esforços internacionais para assegurar que a justiça fosse feita e a liberdade preservada”, disse Filipe Coelho.
Entretanto, o Irã ainda tem a necessidade de melhorar as aparências por condenar o pastor Youcef de evangelizar muçulmanos. Segundo Filipe, o direito universal de liberdade de religião inclui não somente o direito de mudar de religião como também o direito de expressar exteriormente uma fé.
“A insistência do Irã de achar pastor Youcef culpado de alguns crimes representa seu padrão contínuo de supressão à liberdade religiosa com táticas de intimidação”, afirmou.
Depois da vitória, Filipe acredita que a pressão internacional pode fazer a diferença.
No caso do Brasil, que tem boas relações diplomáticas com o Irã, o país manteve semanalmente reuniões entre o embaixador do Irã no Brasil, Mohammad Ali Ghanezadeg Ezabadi e o senador Magno Malta e o presidente do Partido Social Cristão (PSC), Pr. Everaldo Pereira, em prol da libertação de Youcef.
Além disso, pastores e líderes evangélicos brasileiros protestaram durante a Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio +20, bem como enviaram uma carta direta ao presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad exigindo que o Irã libertasse o pastor. Tais ações tiveram resultados positivos, segundo Filipe.
Uma campanha do Twitter “Tweet para Youcef” atingiu mais de 3 milhões de contas, com o intiuito de levar notícias e informações sobre o pastor cristão preso. Segundo o Centro Americano para Lei e Justiça (ACLJ), a história do pastor esteve alcançando a cada dia 2.246.388 contas de Twitter na língua inglesa e 785.921 na língua portuguesa, através da BCLJ.
Na semana passada, Filipe disse em um email ao The Christian Post. que a campanha poderia trazer consciência mundial para a situação do pastor e criar um despertar internacional para o abuso dos direitos humanos no Irã. Os resultados disso, Filipe disse ele, seriam de um esforço multinacional a pressionar o Irã a cumprir suas obrigações internacionais, que inclui a de proteger o direito de uma pessoa exercer livremente a sua fé. Com a libertação de Youcef, os resultados parecem estar se cumprindo.
Youcef Nadarkhani foi preso em 13 de outubro de 2009, depois de protestar contra a decisão do governo de forçar todas as crianças, incluindo seus próprios filhos cristãos, de ler o Alcorão.
Youcef foi inicialmente acusado de protestar, mas as acusações foram posteriormente alteradas para a apostasia e evangelismo aos muçulmanos. Em 2010, ele foi condenado à morte e a decisão foi confirmada pelo Tribunal Supremo do Irã no ano passado.
Nadarkhani, que está agora com sua família, agradeceu os esforços e orações de todos ao redor do mundo por sua libertação.
"Obrigado a todos que me apoiaram com as suas orações," Nadarkhani disse, de acordo com Present Truth Ministries
CP
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