A atual ministra da Cultura não acredita que a candidatura de Fernando Haddad possa perder votos devido a posição do PT que é favorável à união entre pessoas do mesmo sexo.
Ao assumir o Ministério da Cultura, Marta Suplicy comentou sobre a relação entre o candidato do PT à Prefeitura da capital paulista, Fernando Haddad, com os evangélicos dizendo que nem todos são homofóbicos.
“Acho que a grande maioria dos evangélicos não é homofóbica. Eles respeitam a diversidade”, disse Marta relatora do Projeto de Lei 122/2006 que tem como objetivo criminalizar as opiniões contrárias a homoafetividade.
O projeto que Marta defendeu desde o princípio de seu mandado como senadora é duramente criticado por líderes evangélicos, os mesmos que lutaram contra o projeto do Ministério da Educação, o kit anti-homofobia, que seria distribuído nas escolas públicas de todo o Brasil. Por financiar o projeto, Haddad ganhou o apelido de “pai do kit gay” e tem enfrentado a crítica dos religiosos.
Em sua campanha eleitoral o candidato do PT não fez alianças com igrejas evangélicas, assunto esse que começou a chamar atenção dos coordenadores da campanha, já que outros candidatos fizeram ligações importantes que grandes denominações.
Suplente de Marta no Senado é evangélico
Ao deixar o Senado para ocupar o cargo de ministra da Cultura, Marta Suplicy foi substituída vereador Antônio Carlos Rodrigues (PR-SP) que é evangélico e contra a união civil entre pessoas no mesmo sexo.
Por esse motivo, ativistas do movimento gay entraram em contato com agora ministra mostrando preocupação em relação ao PL 122 que deve voltar a ser discutido no Congresso.
O jornal Correio Braziliense flagrou Marta mostrando a mensagem de e-mail que recebeu dos ativistas para a senadora Lídice da Mata (PSB-BA) que dizia: “está havendo muitas críticas pelo suplente, que é evangélico e homofóbico”.
Lídice foi convidada por Marta para substituí-la como relatora do PL 122.
Gospel Prime
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